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Por Daniel Bernardes – O teatro: o nascer e o criar

Em primeiro lugar quero agradecer por estar escrevendo nesta página. E também parabenizá-los pelo empenho artístico que todos os professores de artes têm realizado, via internet, neste período de pandemia. O que mantém minha confiança de que a arte pode estar não só nos grandes teatros e em festivais, mas em todos os espaços do mundo, do nosso dia-a-dia; a nossa vida, enfim, com arte, a começar pelo centro das nossas casas e entre as pessoas mais próximas da nossa família. Provaram que vão além dos limites e estão organizados para isso, são capazes de se libertarem olhando de forma diferente para as coisas, por outro viés, buscando outras vias, outras alternativas, diferentes do padrão que todo mundo já busca.

Tenho que lhes dizer, antes de tudo, que sim, sem dúvida, o teatro é um meio de comunicação que utilizamos dia a dia, portanto uma forma de expressão humana. É uma linguagem simples (o que não é o antônimo de complexo, mas que é básico), pois que até o analfabeto faz cena, e a criança iletrada também faz.

O ator adquire mais controle de suas expressões humanas, através de muito esforço e muito treino. Para conhecer alguém, ande junto com essa pessoa. Para saber melhor de algo, vá aos princípios (da origem se acompanham as transformações). Qual a primeira expressão? Sem dúvida, é nascer. Talvez expressemos algo quando damos algumas pancadas na barriga da nossa mãe, mas isso só ela percebeu ou só alguns. Mas, quando nascemos, nos encontramos com o mundão aqui fora e com os outros de fato. Depois abrimos um berreiro, aprendemos a sentir e pensar esse “outro” que está fora, e depois falamos… Tudo isso é expressar. Expressamos ações e todas elas imitam a primeira, que é nascer, todas elas nascem na gente. A fala nasce da boca, o gesto nasce do corpo, as ideias da mente, tudo nasce… E imitamos isso. Imitamos o movimento criador. Imitamos para aprender criar. Imitamos para aprender qualquer coisa; imitamos, na verdade, ao expressar, ao se comunicar, o nosso nascimento.

Criar, no entanto, não é só pôr no mundo, não é mesmo? Toda mãe sabe disso. Mas é acompanhar as transformações, orientar e instruir cada ação para uma finalidade. E é por isso que existe o teatro. Para gente poder ver e perceber as ações da vida acontecendo, se transformando e sendo imitadas. Para tentar saber no que vão dar essas ações, esses gestos, essas vidas. Como disse Jean-Paul Sartre, só com a morte podemos concluir um sentido ou não para as nossas vidas. No teatro é usual, portanto, cada ação ter um propósito, ter um fim, um objetivo, uma orientação, uma instrução, um sentido (mesmo que aberto ou em suspensão), porque queremos saber no que vai dar. É usual, no teatro, nascermos e morrermos a cada dia. Para afirmar o sentido que a vida tem e há de ter, quer queiramos, quer os outros queiram.

Teatro: “lugar da onde se vê”. A partir dessa definição habitual, Eleonora Fabião afirmou que o ator ao mesmo tempo: vê, se vê, se vê vendo e se vê sendo visto. O que reitera que o teatro é uma forma de se ver por inteiro e de se estar por completo. Eis aí o paradoxo, porque para isso precisaríamos estar morto. Toda ação, no palco, carrega em si esse conflito, o paradoxo essencial que atrai inevitavelmente a nossa atenção. Tendemos a buscar finalidades para as coisas (sabemos que tudo que nasce tem um fim, e queremos um sentido para isso). Na verdade, o que queremos ver são esses conflitos sendo resolvidos e quanto mais resoluções, mais sentidos, menos fins e mais eternidades. Somos capazes de criar sentidos para nós mesmos durante toda a vida, quando simplesmente queremos ser vistos, ouvidos e sentidos.

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Iniciativas de orquestras aproxima o público da música clássica

O surto mundial de Covid-19, o novo Coronavírus, está gerando uma pausa em diversos setores, inclusive o de cultura. Por conta disso, muitos estão se reinventando para continuar atraindo o público e mais interação.

Em outros textos, mostramos as medidas tomadas pelos museus e teatros através da produção de conteúdo gratuito online para o público que está em casa. Vocês sabiam que tem até orquestra produzindo material online para divulgar seu trabalho e não perder a interação com o público?

Um exemplo dessa alternativa é a Orquestra do Metropolitan Nova York que está oferecendo diariamente, sem custo,  vídeos de ópera que ficam disponíveis por 24 horas, incluindo uma semana inteira dedicada a Richard Wagner e a própria abertura da temporada de 2020 da Osesp (marcada com a estreia de Thierry Fischer como regente da orquestra. Wilhelm Richard Wagner foi um maestro, compositor, diretor de teatro e ensaísta alemão, primeiramente conhecido por suas óperas.

Segundo matéria realizada pela Folha de S. Paulo, existem duas análises em relação a esse cenário. A primeira é que a experiência acústica é diferente quando se passa ao vivo do que quando é registrado em vídeo.

Porém, o segundo ponto a ser analisado é “positivo”, porque os vídeos não serão apenas oferecidos como uma maneira de entreter quem está em casa, mas também servirá para chamar a atenção de órgãos públicos e privados para as consequências do cancelamento dos concertos.

“Por isso algumas dessas orquestras têm sugerido a doação do valor dos ingressos cancelados para a própria orquestra —a Sinfônica de Chicago é um exemplo. E é mais o desespero do que a generosidade que move tantos músicos a divulgar de graça vídeos, aulas e lives.”, afirma o veículo.

Outro exemplo que vamos citar é a Orquestra Sinfônica de Mogi das Cruzes que também suspendeu seus ensaios e apresentações devido ao surto de Covid-19, o novo coronavírus.

Para não parar todas as atividades, os professores estão realizando aulas online para os alunos e fazendo todas as reuniões via internet.

A orquestra já realizou apresentações na Sala São Paulo, um dos principais espaços de música clássica do Brasil.

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Espetáculos de dança no Brasil e no mundo para assistir agora mesmo

Amigos, amantes de dança! A Quarentena nos privou de algumas experiências com o corpo – como se exercitar e encontrar pessoas que amamos. MAS não nos privou de todas! A dança continua firme e forte não só no Arte e Cultura Barueri com as aulas para os alunos do programa, mas também em companhias de dança no Brasil e no mundo.

 

A gente sabe que a formação artística vem do aprender, mas também do observar e se alimentar da vanguarda da dança e das experiências de outros grupos artísticos. Então, a gente trouxe alguns dos maiores espetáculos de dança pra você viver a dança!

 

Grupo Corpo

 

O grupo mineiro fundado em 1975 tem um forte traço de brasilidade misturado com as convenções de dança erudita e europeia. O grupo é conceituado no mundo da dança e já se apresentou em muitos países ao longo da sua história. A crítica e pesquisadora de dança, Helena Katz, descreveu o grupo assim: “quando se vê o GRUPO CORPO dançando, é como se as questões do trânsito entre a natureza e a cultura estivessem sendo bem respondidas”.

Você pode acessar o site do grupo onde há links para suas presentações.

 

 

Trisha Brown Dance

 

Já ouviu falar de dança pós-moderna? É assim que pode ser definido o estilo de dança da companhia norte-americana. Nesse momento de quarentena, e no ano do 50º aniversário, está disponível no site algumas apresentações de dança para você ver em curso uma representação artística em movimentos. Acesse o site também para ver apresentações famosas como “Roof/Room Dance”.

 

São Paulo Companhia de Dança

 

Uma das mais importantes companhias de dança do país também se rendeu ao virtual para dar conta da divulgação e apreciação da arte.A SPDC tem várias apresentações muito importantes e bacanas que levam o espirito da dança ao seu ápice. E você pode conferir no site links para o Youtube e para o instagram onde também acontecem lives. Para ver também o trabalho nas redes sociais, siga: #SPCDdigital e #CulturaEmCasa.

 

 

Patinação no Gelo (Olimpíadas)

 

É um pouco estranho? Pode ser! A patinação no gelo é considerada um esporte, mas como sabemos, nem tudo na vida se encaixa em conceitos fechados. Por isso que decidimos dar essa dica! No canal do Youtube das Olimpíadas, é possível ver várias das apresentações da patinação no gelo – uma modalidade que flerta com a dança de forma bastante evidente. Dá uma olhada e diz pra gente se os movimentos de dança também te inspiram artisticamente.

Abaixo você confere uma das maiores duplas de patinação no gelo de todos os tempos (começar a assistir com o olhar da dança é um caminho sem volta)

 

 

Dica Extra: Podcast Contos do Balé!

 

A São Paulo Companhia de Dança lançou o podcast Contos do Balé. Ele se baseia no livro (com o mesmo nome) de Inês Borgéa que explora as histórias contadas nos espetáculos de ballet. O podcast será lançado todos os meses. No primeiro episódio, um jovem se apaixona por uma moça que tem que viver com a maldição de se tornar um cisne à noite. Esse é o enredo de um dos contos mais representados na dança: O lago dos cisnes.

Confira aqui.

Anne Frank Isolamento

Anne Frank e a angústia do isolamento

75 anos. É tudo isso de tempo que temos do fim da Segunda Guerra Mundial, a última grande crise mundial até agora. Segundo relatório divulgado pela ONU, esse estado de exceção em que estamos devido ao Covid-19, é a crise mais desafiadora que a humanidade passa desde a guerra.

75 anos. É tudo isso de tempo que temos desde a morte de Anne Frank. A jovem, judia, aos 15 anos morreu em um campo de concentração depois de passar dois anos em isolamento com a família no anexo de um prédio em Amsterdã.

75 anos. É tudo isso de tempo que nos separa do contexto desses dois fatos e que ao mesmo tempo nos dá a oportunidade de pensar um pouco sobre a angústia do isolamento e da incerteza.

Anne Frank, no alto de sua adolescência, nutriu um diário – sem o conhecimento dos familiares – carregado de suas frustrações, seus medos e seus conflitos dentro do isolamento. Um isolamento solitário, sem internet, sem chamadas de vídeo, sem memes, sem lives.

O medo de Anne em relação ao mundo exterior parece encontrar em nossos dias uma similaridade: um inimigo desconhecido que também é um risco à nossa sobrevivência, que também está envolto em um misto de incertezas e medos, e que também só é possível ser vencido pela força da esperança, da valorização das pequenas dádivas da vida e da vontade de chegar do outro lado da margem.

Na realidade de Anne, o anexo minúsculo comportava oito pessoas. Andar, só se fosse de cócoras, descalço. Conversar, só se fosse na base dos sussurros e gestos. Comer, às vezes não. Tudo em silêncio, sem perspectiva, sem muito sol. E é nesse ambiente que os planos de Anne Frank para o futuro se desenhavam. Ela queria ser escritora, ela imaginava o dia em que não estaria mais em confinamento. Ela usou a criatividade e a imaginação para continuar.

Apesar de “O Diário de Anne Frank” ser muito importante para a literatura mundial, ele ultrapassa o campo do texto e alcança a nós, hoje, ao demonstrar como o ser humano é ser humano sempre e pra sempre, nos surpreendendo com o fato de compartilharmos sentimentos com uma adolescente de 15 anos, que viveu há mais de 70 anos.

Se algum dia a angústia de Anne pareceu irreconhecível, é agora experimentando uma fração das dores do isolamento dela que encontramos o valor da solidariedade e respeito, ao pensar que se isolar, nesse caso, é respeitar o próximo, sabendo que, dessa vez, o perigo não discrimina. E através desse olhar, alcançar um nível de humanidade, de empatia e igualdade, que passou de largo nos dias de Anne.

75 anos é o tanto de tempo que somos um pouco mais Anne Frank do que jamais fomos. Essa parece ser a melhor hora de reconhecer que o prejuízo do isolamento não é só nosso e que o perigo lá fora não é só nosso. Essa parece ser a melhor hora para entender que, na melhor das interpretações, aprendemos a valorizar as pequenas liberdades que outros não tiveram, e que a gente sempre tomou como garantido. Aprendemos que somos iguais. E que, mesmo no isolamento, existe espaço para a criatividade, para continuar escrevendo, pintando e sonhando com um mundo que pra muitos nunca chegou. Mas pra gente vai. Pra gente pode chegar.

Mantenha as esperanças altas. Respeite o próximo. Dê lugar à criatividade. Fique em Casa.

Do Museu pra casa

Quarentena – os museus na palma da sua mão

Com o mundo vivendo em quarentena devido à pandemia de Covid-19, o novo Coronavírus, diversos estabelecimentos estão se reinventando de forma que não parem as atividades. Museus e casas de cultura criaram maneiras de levar a arte para as pessoas… mesmo que à distância.

Confira algumas dessas iniciativas:

 

Google Arts & Culture

O Google Arts & Culture mantido pela Google em colaboração com museus do mundo todo que tem como objetivo oferecer visitas virtuais gratuitas a algumas das  maiores galerias de arte do mundo. Ao longo do tour virtual, é possível visualizar imagens em alta resolução de obras selecionadas de cada museu. A plataforma tem proposto até mesmo passeios mais ousados, como em cavernas! Veja abaixo:

 

Você pode visualizar o site e seu acervo através do link abaixo. Também está disponível no Google Play e Apple Store.

 

CCBB – Exposição Egito Antigo

Como os outros museus, o CCBB fechou temporariamente devido ao avanço da Covid-19 no Brasil. Nestes meses, a exposição que estaria em exibição era “Egito Antigo: Do Cotidiano à Eternidade”.

Para permitir que o público continuasse a ter acesso a exposição, o CCBB São Paulo  disponibilizou uma série de conteúdos online gratuitos, como  Palestra com o curador da exposição, Pieter Tjabbes; catálogo oficial da exposição; passeio virtual pelo CCBB São Paulo; curso online e tour virtual.

O CCBB disponibilizou a palestra (na íntegra!) e até os slides da apresentação.  Veja o Tour Virtual e se abra para o mundo antigo.

 

 

Louvre

Sim, senhoras e senhores! O museu mais famoso do mundo disponibilizou um tour virtual em seu site! Lá você vai poder ver Monalisa, Michelangelo, Rubens e mais milhares de obras incríveis pra você mergulhar nas artes!

Acesse o tour  de um dos museus com acervo mais valioso do mundo!

 

Museu do Prado

Nesse museu espanhol tem um dos principais acervos de pintura do mundo, com obras que passam por Goya e Caravaggio. E mais: nesses tours, você pode escolher fazer tours de 1, 2 ou 3 horas de duração. Para conhecer esse museu sem sair de casa é só clicar aqui

 

Outras iniciativas brasileiras que valem a pena conhecer!

Há também vários outros museus nacionais e internacionais que estão disponibilizando seus acervos como:

Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS):  https://www.mis-sp.org.br/acervo/online

Um dos queridinhos dos fãs de arte audiovisual de São Paulo e do Brasil, o MIS celebra a arte e a cultura pop como nenhum outro. E agora, quadrinho, acervo em vídeo e docs seguem ao alcance do clique

Museu Casa de Portinari: https://www.museucasadeportinari.org.br/TOUR-VIRTUAL/

O Museu já tem exposições virtuais há algum tempo, sabia? Você pode acessar algumas das mais famosas como “Pôr do Sol de Brodowski” e “Galeria a céu aberto.

Pinacoteca de São Paulo: http://pinacoteca.org.br/

A Pinacoteca do Estado já disponibilizava um tour virtual por suas dependências também! Nesse tour você tem uma visão do 2º andar do prédio, onde está a exposição Arte no Brasil

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Por Fernando Barboza – Curiosidades do Xadrez

Por Fernando Barboza

Em plena quarentena, valorizo ainda mais o xadrez, desconheço outra atividade que possa ser praticada em qualquer situação e lugar.

Veja agora curiosidades sobre o fantástico jogo-ciência XADREZ!

– O xadrez é matéria obrigatória em muitos países incluindo os melhores em IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Em alguns para passar de ano os alunos de matemática precisam ir muito bem no xadrez, já que 33% da nota do aluno depende do seu desempenho no xadrez.

– O xadrez é um jogo milenar e até hoje uns dos mais populares do mundo, sendo praticado por milhões de pessoas em torneios (amadores e profissionais), clubes, escolas, pela internet, por correspondência e informalmente. Há uma estimativa de cerca de 605 milhões de pessoas em todo o mundo que sabem jogar xadrez e destas, 7,5 milhões são filiadas a uma das federações nacionais que existem em quase 200 países em todo o mundo.

– O xadrez, por ser um jogo de estratégia e tática, não envolve o elemento sorte.

– O xadrez tem a particularidade de ser o jogo-esporte mais rápido e mais demorado, ou seja, um jogo pode demorar uns poucos segundos ou várias horas. Até agora o jogo mais demorado de xadrez de todos os tempos aconteceu em 1989, em Belgrado, entre os enxadristas Ivan Nikolic e Goran Arsovic. O jogo teve 269 lances! e terminou empatado…

– No xadrez existem precisamente 169.518.829.100.544  trilhões de maneiras de jogar apenas os dez primeiros movimentos. Para as 40 jogadas seguintes de um jogo inteiro, o número é estimado em 25 x 10 elevado a 115 potência.
O número inteiro de átomos em todo o universo é apenas uma pequena fração desse resultado! A árvore de complexidade do xadrez foi determinada pela primeira vez pelo matemático norte-americano Claude Shannon, uma grandeza hoje conhecida como o Número de Shannon.

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Os 5 maiores artistas do século XX

David Bowie

Segundo a Rolling Stones, David Bowie foi considerado o maior artista do século XX.

A BBC Two  realizou  uma pesquisa  para a série Icons onde o público votou entre celebridades do entretenimento como Marilyn Monroe, Charlie Chaplin e Billie Holiday.

David Bowie morreu em  janeiro de 2016. Em sua época, o artista quebrou padrões  de gênero, sexualidade, estética e performance. Músicas como “Starman”, “Heroes” e “Rock ‘n’ Roll Suicide” estão na história do rock mundial.

 

The Beatles

 

Quando se pensa em conjuntos que foram bem-sucedidos e influentes no século XX, o primeiro que vem a cabeça são Os Beatles. O grupo, que tocava música pop e rock, foi o que mais fez sucesso.

Ele era composto por John Lennon (9/10/1940–8/12/1980) na guitarra base; Paul McCartney (nascido em 18 de junho de 1942) no baixo; George Harrison (25/2/1943–29/11/2001) na guitarra solo; e Ringo Starr (nome artístico de Richard Starkey, nascido em 7 de julho de 1940) na bateria.

A banda se desfez em 1970, e cada um prosseguiu em carreiras individuais: Lennon em dupla com a mulher, Yoko Ono; McCartney com a banda Wings e, depois, em carreira solo; e Starr e Harrison principalmente como artistas solo.

 

Elvis Presley

 

O cantor teve um sucesso avassalador na carreira musical, conhecido como o  Rei do Rock.

Em meados  dos anos 50, Elvis já tinha fama na rádio, na televisão e no cinema. Com seu raro estilo musical, seus quadris que rebolavam de forma provocativa e sua boa aparência, Elvis começou a criar sua legião de fãs. A música “Heartbreak Hotel” foi seu primeiro single a alcançar número 1.

E uma curiosidade: Presley também foi ator. O primeiro filme que o Rei do Rock atuou foi “Ama-me com Ternura”, e foi um sucesso de bilheteria.

Edith Piaf

O grande nome na Europa foi de Edith Giovanna Gassion, que mais pra frente se tornaria Edith Piaf.

Sua infância e adolescência foram muito conturbadas. Sua vida mudou quando estava cantando na rua e um pedestre parou para ouvi-la. Aquele pedestre era Louis Leplée, proprietário do cabaré Gerny’s, um dos mais conhecidos de Paris. O sucesso não demorou muito pra chegar, e Edith ficou conhecida como “Mome Piaf” (pequeno pardal).

Piaf teve seus altos e baixos, tanto na vida como na sua carreira musical. Dentre as muitas canções que popularizou podemos destacar Mon légionnaire, Je ne regrette rien, La vie em rose, Lês amants de Paris, Haymne a l’amour, Mon dieu e Milord.

 

Tom Jobim

Ícone da musica brasileira, Tom Jobim entrou em nossa lista por ser um dos criadores da Bossa Nova, estilo que ficou conhecido mundialmente.

Jobim foi um maestro, músico, cantor, pianista e compositor que, acima de tudo, gostava de enaltecer nas suas canções seu país e sua cidade natal, o Rio de Janeiro.

Suas obras ajudaram a Musica Popular Brasileira (MPB) a ficar mais conhecida. Sendo um dos maiores compositores do século XX, Tom Jobim, junto com o poeta Vinícius de Moraes, foram autores da música brasileira mais famosa da história, a “Garota de Ipanema”.

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Dicas para se manter produtivo – para estudar ou trabalhar

Atenção: esse post não é para te deixar mais ansioso, mas te dar algumas dicas para se sentir mais produtivo (em qualidade e não em quantidade) e preparado para aprender, trabalhar e fazer aquelas coisas que você planeja há muito tempo, mas não tem forças, ânimo, coragem pra fazer.

 

Então, vamos lá para algumas dicas práticas:

 

1- Troque de roupa de manhã: seja para trabalhar, estudar ou só organizar os armários de casa. Trocar de roupa coloca o seu cérebro no módulo “operação” e te ajuda a organizar melhor a ideia de ter que fazer uma obrigação ou uma tarefa.

 

2- Local específico: Tenha um local específico para fazer atividades como estudo e trabalho que exijam concentração e disciplina. Isso porque ficar em um ambiente com muitas pessoas, televisão e música alta, podem não só tirar a concentração como desmotivar a fazer o que precisa.

 

3- Pausas: Não tem nenhum problema fazer pausas durante o dia, até porque nessa situação não há colegas de escola e trabalho com quem conversar, tomar um café ou trocar ideias. Por isso, mesmo com muito trabalho ou estudo, pare 15 minutos. Alongue, tome sol, ouça música ou veja o video novo do seu youtuber favorito… está tudo bem, você merece.

 

4- Não se cobre tanto: você quer ser produtivo, colocar matéria e trabalho atrasado em dia, né? Mas calma. Estabeleça metas possíveis para o dia. É melhor fazer uma coisa bem do que dez mal feitas e que te causem mais ansiedade.

 

5- Valorize seu corpo e não só a mente: pratique exercícios, se maquie, se vista bem… mesmo que para ficar em casa. O corpo fica mais tenso se não tiver como descarregar a energia ou não for bem cuidado. Pelo seu bem-estar e saúde, cuide do corpo!

 

 

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Nossas Histórias – Xadrez: A arte que ensina a viver

Você sabe que tem xadrez no Arte e Cultura Barueri, né? 😊

Essa modalidade que parece tranquila, na verdade, está cheia de possibilidades e oportunidades de aprendizado, lazer e até carreira. E para saber mais sobre como o xadrez afeta a vida dos praticantes, nós fomos acompanhar o Fernando Barboza, professor desse esporte em Barueri e assistir uma de suas aulas – que rolaram em paralelo com o nosso bate-papo.

A história do Fernando, no programa, começou em 2010. Ele trabalhava em uma escola na Zona Leste de São Paulo dando aulas de xadrez e foi convidado para participar da implementação da modalidade em Barueri.

Sua experiência com o xadrez começou aos 11 anos de idade, na escola, incentivado pelo professor de educação física. O professor Waldomiro – de quem fala com muito carinho – viu seu potencial e passou a convidá-lo para participar de campeonatos locais. Os campeonatos e as vitórias passaram a se multiplicar e fazer parte da vida de Fernando. Com os campeonatos, ele conta que o xadrez passou a ser uma oportunidade não são de ganhar as medalhas, mas de fazer amigos e também viajar pelo Brasil, visitando o interior de São Paulo e outros estados. Das competições que participou, o professor ganhou alguns campeonatos importantes como Paulista sub-16 e sub-18, e o Campeonato Brasileiro de Xadrez. No começo da carreira no xadrez, Fernando deu aula no Clube de Xadrez de São Paulo, o mais antigo da América Latina. Hoje ele não dá mais aula no clube, mas continua participando dos Mini Open de vez em quando.

Quando perguntado sobre os benefícios do xadrez, Barboza cita alguns aspectos como entendimento de regras, raciocínio lógico, planejamento e até mesmo na leitura: “Grande parte do aprendizado do xadrez vem dos livros… aliás, foi o xadrez que me motivou a ler mais”. Mas não é só nos aspectos de conhecimento e cognição que o esporte pode ser fundamental, mas também na civilidade: “o esporte contribui muito no respeito com o próximo também, porque no começo das partidas, você deve cumprimentar seu oponente e dar as mãos. Isso é muito significativo”.

Aos alunos do programa, não hesita em motivá-los: “hoje eu incentivo eles, tento passar pra frente aquilo que eu recebi também”, conta Barboza enquanto comenta orgulhoso sobre os seus alunos com grandes potenciais no esporte. O professor conta ainda que muitos dos seus alunos mostraram grande melhora em várias áreas da vida, do aprendizado à depressão.

Para ele, a modalidade poderia ser mais amplamente implantada, principalmente considerando que é um esporte barato para ser praticado. Ainda falta incentivo no Brasil para que o esporte vá pra frente: “Poderia ser implantado nas escolas, né? As pessoas precisam ter oportunidade de provar o xadrez para saber os benefícios que ele pode trazer. O xadrez, acima de tudo, é uma arte que ensina a viver”, finaliza.