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#Quarentena – A rotina da bailarina durante o isolamento

Por Marina Bueno

Meu nome Marina Bueno, tenho 15 anos e sou bailarina.

Primeiramente, é evidente que a pandemia do novo Coronavirus trouxe consigo inúmeras consequências que afetaram e modificaram a vida e o dia a dia de muitas pessoas. Eu, como bailarina e com uma rotina muito corrida, senti bem o impacto dessas mudanças.

Logo no início do isolamento social, minha rotina mudou totalmente. Fui do costume de ir a aula de segunda a sexta para [o total oposto de] não ir a nenhuma aula. 

Aos poucos, tudo foi se ajeitando. Minha escola proporcionou aulas via live no Instagram, conteúdos gravados no YouTube e aulas monitoradas via zoom. Pouco tempo depois já estava tendo aulas todos os dias da semana, como de costume.

Mas, com certeza, esse não foi o único desafio a ser superado. O ambiente e o espaço de casa não é tão propício e nem semelhante ao que temos na sala da escola de dança. Foi necessário adaptar tudo, mudar os móveis de lugar, abrir espaço, pedir para a família deixar o cômodo livre no horário de aula, improvisar uma barra, e muito mais. Mas no final é possível fazer as aulas, mesmo nessas circunstâncias, aproveitá-las ao máximo e manter a disciplina.

Entretanto, toda essa situação também afeta o psicológico. Deixar de ir à escola de dança, não ver mais meus amigos e professores pessoalmente, coisas que incentivam e, com certeza, fazem parte da dança, mexem com a motivação e a vontade de praticar em casa. Mas, com o passar do tempo, estamos nos mantendo cada vez mais conectados, mantendo a saudade como possível, e motivando uns aos outros.

Além disso, acredito que a área mais afetada tenha sido os ensaios do corpo de baile e festivais que costumo participar. Em relação aos ensaios, estou tentando passar as coreografias durante a semana para não esquecê-las e lembrar das correções feitas presencialmente, já que não tem sido possível realizar os ensaios on-line. Em relação aos eventos, muitos foram adiados ou cancelados, enquanto outros estão promovendo competições e mostrar pela internet. Mas, apesar disso, as competições presenciais, as viagens de ônibus, os figurinos, os palcos, os aplausos e o frio na barriga antes das apresentações estão fazendo muita falta.

Mal posso esperar até que tudo volte ao normal.

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Qual a diferença entre empreendedorismo social e terceiro setor?

 

Você, como nós, pode já ter se deparado com a dificuldade de entender a diferença entre empreendedorismo social e terceiro setor. Tudo bem, dá pra entender que as duas coisas têm propostas que, muitas vezes, se relacionam com impacto social em algum nível, mas até onde vai as semelhanças e diferenças entre as duas coisas?

É importante lembrar que o Terceiro Setor é um formato de organização sem fins lucrativos. Dentro do Terceiro Setor estão várias organizações de direito público, fundações, cooperativas, organizações religiosas, associações, entre outras. Dentro dessa diversidade de organizações, saber o que as classifica como uma forma de empreendedorismo social é uma tarefa que não é tão fácil assim e por isso, decidimos recorrer a quem sabe do assunto para nos explicar melhor: afinal, Terceiro Setor e Empreendedorismo Social são a mesma coisa?

 

Nosso bate-papo com o prof. Dr. Mario Aquino Alves, professor de Administração Pública da FGV, aconteceu através da internet e você pode conferir essa conversa abaixo.

 

IMELC Parece que quando a gente fala de empreendedorismo social, as pessoas se referem a isso como um modelo de negócio, mas às vezes também parece com um valor, ou seja, quem empreende socialmente em qualquer modelo de negócio seria um empreendedor social. É isso?

Sim. O Terceiro Setor se refere a um formato organizacional com vários tipos de organização como fundações, cooperativas, ONGs, organizações de direito público, entre outras. Já empreendedorismo social é uma forma de empreender, que tem o objetivo de mudar o status quo, ou seja, você tem um problema social e quer mudar isso, e pode ser por meio de uma empresa, um negócio social. Ou até mesmo se está buscando isso dentro de um contexto sem fins lucrativos. As duas formas são empreendedorismo social.

Então, às vezes, as atividades de Terceiro Setor e empreendedorismo social são convergentes e às vezes, não. São conceitos paralelos que se relacionam, mas um não está dentro do outro.

 

IMELC O que é, então, empreendedorismo social?

Empreendedorismo Social é um forma de empreender direcionada a objetivos sociais e coletivos e tem similaridades com o empreendedorismo privado. Mas há particularidades como: ações inovadoras para o campo social; missão de solucionar questões locais da comunidade; e ele não acontece no vácuo, mas precisa de um ecossistema pra acontecer, sejam empresas, governo, comunidade local ou outras organizações de terceiro setor. A atividade empreendedora social pode acontecer em vários nichos, até dentro de governo. Por exemplo, durante a epidemia do coronavirus, um hospital público encontra uma solução de transformar garrafas pet em equipamento de proteção. Isso é uma atividade empreendedora social.

 

IMELC Quem são os empreendedores sociais?

Eles são pessoas que tem a missão de manter um valor social e a medida principal deles é o impacto social; eles identificam e buscam novas oportunidades; e estão sempre engajados no processo de inovação, adaptação e aprendizado. Além disso se preocupam muito com a transparência, com a demonstração de retorno social e econômico, fazem uso eficiente de recursos e atraem parcerias e colaborações. Tem um senso ético forte também.

 

IMELC Então, a contrapartida do empreendedorismo social seria sempre lucro + valor social?

Não necessariamente ter lucro. O que tá mais ligado ao empreendedorismo social é a inovação voltada a atingir e mudar uma realidade social. Em alguns casos pode ter um retorno lucrativo, nada impede. Aliás, é muito comum iniciativas que começam sem fins lucrativos e acabam migrando para uma forma de negócio social. Mas doação não é empreendedorismo social, não está ligado a buscar inovação para gerar impacto social. Por isso, pra falar de empreendedorismo social é preciso atentar pra natureza do que é feito e como é feito.

 

***

Ao final do bate-papo, conversamos um pouco com o professor sobre a dificuldade de falar de conceitos e de trazer eles para a vida das pessoas, e como isso nos motiva a buscar sempre por pessoas que saibam mais do que a gente para compartilhar conhecimento. Falar sobre Terceiro Setor e Empreendedorismo Social muitas vezes é confuso porque dentro do Terceiro Setor existem muitas organizações que promovem impacto social atrelado à inovação através de novos produtos ou serviços que reverta em bem para a comunidade, e assim, está empreendendo socialmente. Mas não todas, e por isso não são todas as organizações de Terceiro Setor que são consideradas dentro do espectro do empreendedorismo social. Já o Empreendedorismo Social é uma forma de empreender que pode acontecer dentro do terceiro setor ou da iniciativa privada – nos chamados negócios sociais, por exemplo – e por isso, não depende das organizações de terceiro setor para acontecer.

 

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Espetáculos de dança no Brasil e no mundo para assistir agora mesmo

Amigos, amantes de dança! A Quarentena nos privou de algumas experiências com o corpo – como se exercitar e encontrar pessoas que amamos. MAS não nos privou de todas! A dança continua firme e forte não só no Arte e Cultura Barueri com as aulas para os alunos do programa, mas também em companhias de dança no Brasil e no mundo.

 

A gente sabe que a formação artística vem do aprender, mas também do observar e se alimentar da vanguarda da dança e das experiências de outros grupos artísticos. Então, a gente trouxe alguns dos maiores espetáculos de dança pra você viver a dança!

 

Grupo Corpo

 

O grupo mineiro fundado em 1975 tem um forte traço de brasilidade misturado com as convenções de dança erudita e europeia. O grupo é conceituado no mundo da dança e já se apresentou em muitos países ao longo da sua história. A crítica e pesquisadora de dança, Helena Katz, descreveu o grupo assim: “quando se vê o GRUPO CORPO dançando, é como se as questões do trânsito entre a natureza e a cultura estivessem sendo bem respondidas”.

Você pode acessar o site do grupo onde há links para suas presentações.

 

 

Trisha Brown Dance

 

Já ouviu falar de dança pós-moderna? É assim que pode ser definido o estilo de dança da companhia norte-americana. Nesse momento de quarentena, e no ano do 50º aniversário, está disponível no site algumas apresentações de dança para você ver em curso uma representação artística em movimentos. Acesse o site também para ver apresentações famosas como “Roof/Room Dance”.

 

São Paulo Companhia de Dança

 

Uma das mais importantes companhias de dança do país também se rendeu ao virtual para dar conta da divulgação e apreciação da arte.A SPDC tem várias apresentações muito importantes e bacanas que levam o espirito da dança ao seu ápice. E você pode conferir no site links para o Youtube e para o instagram onde também acontecem lives. Para ver também o trabalho nas redes sociais, siga: #SPCDdigital e #CulturaEmCasa.

 

 

Patinação no Gelo (Olimpíadas)

 

É um pouco estranho? Pode ser! A patinação no gelo é considerada um esporte, mas como sabemos, nem tudo na vida se encaixa em conceitos fechados. Por isso que decidimos dar essa dica! No canal do Youtube das Olimpíadas, é possível ver várias das apresentações da patinação no gelo – uma modalidade que flerta com a dança de forma bastante evidente. Dá uma olhada e diz pra gente se os movimentos de dança também te inspiram artisticamente.

Abaixo você confere uma das maiores duplas de patinação no gelo de todos os tempos (começar a assistir com o olhar da dança é um caminho sem volta)

 

 

Dica Extra: Podcast Contos do Balé!

 

A São Paulo Companhia de Dança lançou o podcast Contos do Balé. Ele se baseia no livro (com o mesmo nome) de Inês Borgéa que explora as histórias contadas nos espetáculos de ballet. O podcast será lançado todos os meses. No primeiro episódio, um jovem se apaixona por uma moça que tem que viver com a maldição de se tornar um cisne à noite. Esse é o enredo de um dos contos mais representados na dança: O lago dos cisnes.

Confira aqui.

Anne Frank Isolamento

Anne Frank e a angústia do isolamento

75 anos. É tudo isso de tempo que temos do fim da Segunda Guerra Mundial, a última grande crise mundial até agora. Segundo relatório divulgado pela ONU, esse estado de exceção em que estamos devido ao Covid-19, é a crise mais desafiadora que a humanidade passa desde a guerra.

75 anos. É tudo isso de tempo que temos desde a morte de Anne Frank. A jovem, judia, aos 15 anos morreu em um campo de concentração depois de passar dois anos em isolamento com a família no anexo de um prédio em Amsterdã.

75 anos. É tudo isso de tempo que nos separa do contexto desses dois fatos e que ao mesmo tempo nos dá a oportunidade de pensar um pouco sobre a angústia do isolamento e da incerteza.

Anne Frank, no alto de sua adolescência, nutriu um diário – sem o conhecimento dos familiares – carregado de suas frustrações, seus medos e seus conflitos dentro do isolamento. Um isolamento solitário, sem internet, sem chamadas de vídeo, sem memes, sem lives.

O medo de Anne em relação ao mundo exterior parece encontrar em nossos dias uma similaridade: um inimigo desconhecido que também é um risco à nossa sobrevivência, que também está envolto em um misto de incertezas e medos, e que também só é possível ser vencido pela força da esperança, da valorização das pequenas dádivas da vida e da vontade de chegar do outro lado da margem.

Na realidade de Anne, o anexo minúsculo comportava oito pessoas. Andar, só se fosse de cócoras, descalço. Conversar, só se fosse na base dos sussurros e gestos. Comer, às vezes não. Tudo em silêncio, sem perspectiva, sem muito sol. E é nesse ambiente que os planos de Anne Frank para o futuro se desenhavam. Ela queria ser escritora, ela imaginava o dia em que não estaria mais em confinamento. Ela usou a criatividade e a imaginação para continuar.

Apesar de “O Diário de Anne Frank” ser muito importante para a literatura mundial, ele ultrapassa o campo do texto e alcança a nós, hoje, ao demonstrar como o ser humano é ser humano sempre e pra sempre, nos surpreendendo com o fato de compartilharmos sentimentos com uma adolescente de 15 anos, que viveu há mais de 70 anos.

Se algum dia a angústia de Anne pareceu irreconhecível, é agora experimentando uma fração das dores do isolamento dela que encontramos o valor da solidariedade e respeito, ao pensar que se isolar, nesse caso, é respeitar o próximo, sabendo que, dessa vez, o perigo não discrimina. E através desse olhar, alcançar um nível de humanidade, de empatia e igualdade, que passou de largo nos dias de Anne.

75 anos é o tanto de tempo que somos um pouco mais Anne Frank do que jamais fomos. Essa parece ser a melhor hora de reconhecer que o prejuízo do isolamento não é só nosso e que o perigo lá fora não é só nosso. Essa parece ser a melhor hora para entender que, na melhor das interpretações, aprendemos a valorizar as pequenas liberdades que outros não tiveram, e que a gente sempre tomou como garantido. Aprendemos que somos iguais. E que, mesmo no isolamento, existe espaço para a criatividade, para continuar escrevendo, pintando e sonhando com um mundo que pra muitos nunca chegou. Mas pra gente vai. Pra gente pode chegar.

Mantenha as esperanças altas. Respeite o próximo. Dê lugar à criatividade. Fique em Casa.

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Dicas para se manter produtivo – para estudar ou trabalhar

Atenção: esse post não é para te deixar mais ansioso, mas te dar algumas dicas para se sentir mais produtivo (em qualidade e não em quantidade) e preparado para aprender, trabalhar e fazer aquelas coisas que você planeja há muito tempo, mas não tem forças, ânimo, coragem pra fazer.

 

Então, vamos lá para algumas dicas práticas:

 

1- Troque de roupa de manhã: seja para trabalhar, estudar ou só organizar os armários de casa. Trocar de roupa coloca o seu cérebro no módulo “operação” e te ajuda a organizar melhor a ideia de ter que fazer uma obrigação ou uma tarefa.

 

2- Local específico: Tenha um local específico para fazer atividades como estudo e trabalho que exijam concentração e disciplina. Isso porque ficar em um ambiente com muitas pessoas, televisão e música alta, podem não só tirar a concentração como desmotivar a fazer o que precisa.

 

3- Pausas: Não tem nenhum problema fazer pausas durante o dia, até porque nessa situação não há colegas de escola e trabalho com quem conversar, tomar um café ou trocar ideias. Por isso, mesmo com muito trabalho ou estudo, pare 15 minutos. Alongue, tome sol, ouça música ou veja o video novo do seu youtuber favorito… está tudo bem, você merece.

 

4- Não se cobre tanto: você quer ser produtivo, colocar matéria e trabalho atrasado em dia, né? Mas calma. Estabeleça metas possíveis para o dia. É melhor fazer uma coisa bem do que dez mal feitas e que te causem mais ansiedade.

 

5- Valorize seu corpo e não só a mente: pratique exercícios, se maquie, se vista bem… mesmo que para ficar em casa. O corpo fica mais tenso se não tiver como descarregar a energia ou não for bem cuidado. Pelo seu bem-estar e saúde, cuide do corpo!

 

 

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Representatividade feminina no terceiro setor

Falar sobre representatividade feminina em qualquer área de trabalho e a disparidade entre homens e mulheres em posições de liderança é um assunto que tem ganhado as pautas de redes sociais, veículos de comunicação e movimentos organizados e têm mostrado a necessidade ainda latente de falar sobre o assunto. Como um reflexo dessa realidade brasileira, o terceiro setor também apresenta seus desafios na área.

Segundo o censo Gife 2018, no montante total dos membros de conselhos deliberativos de organizações de terceiro setor, apenas 27% são mulheres. Apesar de esse número ter crescido 3 pontos percentuais de 2016 a 2018, ele ainda mostra uma dificuldade das mulheres em despontar no setor.

Como tentativa de equilibrar essa situação a partir do poder público e de sua função de equilíbrio das desigualdades, o projeto de lei 6203/19, em tramitação na Câmara dos deputados, exige que um terço das organizações sociais que atuem com o poder público tenham mulheres em seus conselhos de administração. A proposta é incentivar a paridade entre gêneros nas posições de liderança. Em contraponto, o terceiro setor tem o melhor índices de representação feminina no corpo de trabalho entre todos os setores: as mulheres correspondem à maioria dos colaboradores de base dessa área representando um total de 55%.

É vendo dados como esse que a IMELC tem entendido um pouco mais seu papel não só da porta pra fora, mas também da porta pra dentro. A organização social – voltada ao fomento do esporte, lazer e cultura como ferramenta de transformação social – nasceu em 2009 com o sonho de levar acesso e garantir o direito de todos ao lazer, conhecimento e práticas esportivas e culturais. Essa história começa do sonho de uma mulher que usou seu conhecimento e potencial para causar um impacto positivo na sociedade. Apesar de não ser algo proposital, a IMELC tem uma taxa de colaboradoras mulheres que bate os quase 60%. Assim como todas as corporações e setores, ainda estamos descobrindo os significados da palavra protagonismo e representatividade, mas o caminho segue sendo pavimentado.

Agora, todo esse contexto, ao invés de nos iluminar e nos dar um diagnóstico sobre o problema – apesar de o fazer em algum grau – levanta mais perguntas do que respostas. O que faz as mulheres mais interessantes para o terceiro setor do que para outros setores? E por que não nos cargos de liderança? Será que a cultura de trabalho no Brasil ainda assume que o lugar da empatia e não da “produtividade” (muito entre aspas) é da mulher?

É por isso que reforçamos a palavra impacto quando falamos da nossa missão. A palavra parece um artifício de publicidade e propaganda, mas não é. Quando entendemos que falar de impacto é falar, para além da nossa área de atuação, falar de mudança na cultura – no sentido antropológico da palavra – ou seja, costumes, forma de interpretar o coletivo, forma de interpretar o papel como cidadão, mudar a forma de enxergar o contexto social, a palavra impacto parece certeira.

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O DNA da IMELC: O que pensamos?

“DNA da empresa? Ai, que conversinha de marketing”.  Já ouvi isso dezeeeeenas de vezes. Como se falar sobre o DNA de uma empresa ou entidade fosse só um devaneio, um exagero de definição, uma frase de impacto. Se engana você ao pensar isso. O DNA é, em essência, a identidade da empresa, a junção entre a visão, missão e valores da organização, a dimensão intangível que todo mundo reconhece ao pensar na sua marca.

É por isso que, falar da IMELC, é falar em primeiro lugar dos valores que nos motivam a realizar o que realizamos. Acreditamos que o Esporte, a Cultura e o Lazer são dimensões da vida que estão muito além do entretenimento, prazer e ócio – elas são ferramentas poderosas de cooperação, socialização, solidariedade, criatividade e pensamento crítico. É através do esporte e da cultura que vemos, todos os dias em nossos projetos, crianças e jovens sem perspectiva de carreira se tornando artistas, ou no mínimo, se abrindo para possibilidades de usar o corpo e a mente como veículo da subjetividade humana, do movimento, da energia criativa que existe em nós.

E, no meio dessa construção da identidade da IMELC – sempre em mutação, sempre se aperfeiçoando – a gente acha dados, pesquisas e relatórios que nos dão muita munição para melhorar e entender melhor o trabalho em prol do compromisso social que temos com a mudança e o impacto positivo na sociedade.

Em 2018, o Itaú Social lançou o relatório “Artes e Esportes – Relação com desenvolvimento humano integral”, em que a antropóloga cultural Ellen Dissanayake, explica que a arte é uma dimensão estética que dá valor ao que é importante para o ser humano. Isso significa que é essencial para o ser humano e para alimentar a subjetividade do pensamento.

 

O estudo também mostra que arte é ainda uma das portas de entrada mais eficazes para promover o acesso, através do aprendizado e socialização de pessoas com deficiência, por exemplo. São dados como esse que nos faz entender que a arte deve ser estimulada ao máximo.

 

Além disso, o estudo também aponta as seguintes características:

 

  • A arte promove a ativação e desenvolvimento dos sentidos;
  • Estimula reação consciente e articulada;
  • Ajuda na socialização;
  • Estimula o pensamento criativo.

 

Um outro aspecto importante da arte é o estímulo de vocabulário, principalmente levando em conta as diversas modalidades artísticas e tipos de linguagem diferentes que elas necessitam, em termos de adjetivos, verbos e advérbios.

 

Quando se trata de esporte, no Brasil, a preocupação com essa prática no currículo escolar costuma ficar em segundo plano, como um aspecto menos importante. E isso pode ser um erro porque o esporte e atividade física transbordam para além dos benefícios com o corpo, ajudando também a mente, impactando:

 

1- desenvolvimento motor;

2- desenvolvimento cognitivo;

3- Funções executivas (como atenção e persistência) e autorregulação do comportamento;

4- cooperação e capacidade de resolver conflitos;

5-autonomia

6- redução de estresse;

7- autoestima;

8- mercado de trabalho, com valores intrínsecos como cooperação, persistência, etc.

 

Esses são apenas alguns dos dados que nos informam e nos fortalecem para defender as pautas que defendemos. Defender, no fim das contas, nosso verdadeiro DNA.

 

Quer saber mais sobre o estudo do Itaú Social? Acesse: https://www.itausocial.org.br/programas/formacao-de-profissionais-da-educacao/pesquisas/

 

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O que é uma organização social?

 

Por Karina Picciolli

Você sabia que existem organizações privadas que fazem a gestão de serviços públicos? Pois é! Elas são chamadas de organizações sociais e, apesar de privadas, elas não têm fins lucrativos e podem firmar contratos de gerência com o poder público por determinado tempo. Esses contratos normalmente são de serviços de cultura, saúde, educação, entre outros, para benefício da população.

A Lei federal  n. 9.637, de 18.5.1998, determina que o Poder Executivo é o responsável por conceder esse título e também que ele só pode ser dado a entidades que sejam “dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde”.

Esse modelo de contrato tem o potencial de tornar o trabalho na esfera pública muito efetivo, porque ele permite trazer a lógica da gestão privada para a gestão pública, além de possibilitar uma “enxugada” da máquina pública, sendo necessário menos pessoal, menos estrutura, e até menos burocracia. Uma Organização Social não precisa seguir os processos burocráticos exigidos pelo setor público para realizar a gestão. Menos tempo de desembaraço do serviço e menos autorizações necessárias = execução mais rápida.

É importante reconhecer que esse modelo de contrato acabou se tornando alvo de críticas na esfera pública pela quantidade de casos de escândalos de corrupção em contratos superfaturados. Mas, quando bem realizado e supervisionado pelo poder público, pode facilitar serviços muito importantes para a sociedade.

 

Abaixo estão algumas características importantes das Organizações Sociais na gestão de serviços públicos. Dá uma olhada!

 

Não pode ter finalidade lucrativa

 

A vocação da O.S. é fazer parte da gestão pública, ser um braço efetivo com as exigências de um prestador de serviço e as obrigações de fazer a execução do seu trabalho visando o interesse público, a legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a publicidade e a eficiência, que são princípios básicos da administração pública.

 

Finalidade Social

 

A Organização Social deve agir nas áreas previstas em lei de forma a trazer mais qualidade de vida para a população, promover o conhecimento ou bem-estar. Esses contratos normalmente são de serviços de cultura, saúde, educação, entre outros.

 

Possuir representantes do Poder e Público e da comunidade

 

Ter esses representantes no conselho administrativo da organização existe para garantir o controle social direto, ou seja, garantir que toda a sociedade pode checar e fiscalizar que o dinheiro público está sendo utilizado corretamente e que o serviço está sendo feito de forma satisfatória.

 

Publicidade dos atos

 

Assim como o Poder Público, as organizações sociais têm a responsabilidade de seguir o princípio da transparência e mostrar o que está sendo realizado, prestação de contas, entre outras informações que são de interesse público. Esse é um dos indicativos de que as organizações sociais estão, de alguma forma, sob o controle do poder público em relação ao gasto e execução.

 

Submissão ao Tribunal de Contas

 

O uso de recurso público faz com que, necessariamente, quem tenha o controle total pelos valores repassados seja o Poder Público. É aí que entra o Tribunal de Contas, responsável por fazer a averiguação de toda a prestação de contas para saber se tudo está sendo feito com responsabilidade.

 

Contrato de Gestão com o Poder Público

 

Durante prazo determinado, as organizações sociais, ao firmarem um contrato de gestão, são responsáveis por fazer as funções administrativas, financeiras e operacionais de um programa ou serviço.

 

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Virada Esportiva: estádio do Pacaembu recebe dois dias de atividades esportivas

Aula do UFC, jogo de futebol feminino da Nike, treinamento de goleiros e pouso de wingsuit no sábado às 23hs, são algumas das atrações

Nos dias 23 e 24 de novembro, São Paulo recebe mais uma edição da Virada Esportiva, na Praça Charles Miller. A iniciativa da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, traz atividades esportivas para toda a família curtir o fim de semana gratuitamente. Todas as experimentações vão contar com profissionais treinados para atender pessoas com deficiência.

Nos dois dias a praça vai contar com uma área do UFC, com oficinas de lutas para todas as faixas etárias. O evento também conta com a participação do atleta Minotauro, campeão do UFC, que vai promover uma aula especial no tatame. Além disso, a arena também vai acontecer oficinas de Karatê e Kubodo, além do Desafio Sabato de Jiu-Jitsu, com a participação do Mestre Sabato.

No domingo, em parceria com o Consulado de Israel, uma oficina de Krav Maga – sistema de luta desenvolvido em Israel – ensina fundamentos do esporte para o público. Também nesse dia, uma parceria com o Consulado da Coreia do Sul, trará uma oficina de Taekwondo.

O StrongMan, esporte que traz demonstrações de força sobre-humana, também faz parte das atividades da Virada. Tombamento de carros, pneus, levantamento de bolas de concreto são algumas das práticas que impressionam todas as idades. O hexacampeão da modalidade, Marcos Mohai – o homem mais forte do Brasil – fará uma demonstração de força no evento e uma clínica especial com os participantes. Calistenia, um tipo de treinamento físico feito com movimentos acrobáticos e força, também terá uma oficina com os fundamentos do esporte.

No clima dos esportes diferentes, a Virada Esportiva promove uma atividade com uma pitadinha cultural. Em parceria com o Consulado da Rússia no Brasil, uma oficina de KettleBell (gyria, em russo) vai acontecer na praça. O esporte consiste no treino físico usando uma espécie de bola de ferro.

Uma estação Fitness e bodybuilding também faz a vez na Virada. Com a participação do atleta Felipe Franco, o espaço vai disponibilizar um circuito de para exercitar o corpo.

Os participantes podem se preparar para assistir ao Kvera Games de CrossFit, campeonato de CrossFit que vai contar com a participação de 1000 atletas. O evento será dentro do estádio do Pacaembu e também vai contar com uma oficina aberta ao público de prática de CrossFit.

No sábado, também terá a “Competição Cheerleading Virada Esportiva” com a presença de 12 equipes, com até 20 atletas que trazem o melhor da torcida para a Virada.
Uma parede de escalada chega no evento para desafiar a força, equilíbrio e resistência durante os dois dias de evento.

Pra fechar o primeiro dia de atividades, no sábado à noite, a Nike promove um jogo de futebol feminino no estádio do Pacaembu com a presença de atletas da modalidade. A iniciativa busca trazer a importância do esporte feminino para a população.

Ainda no Pacaembu, um dos pontos altos da Virada Esportiva será o voo de três atletas de wingsuit – macacão com asas usado por paraquedistas para voos de alta performance. Os atletas Flávio Jordão, Lucas de Zorzi e Rick Fragnani sairão de um helicóptero e pousarão na noite de sábado dentro do estádio do Pacaembu. As asas do macacão estarão iluminadas.

No domingo de manhã, um treinamento de goleiros dentro do Pacaembu, para todas as idades, vai contar com a participação de goleiros renomados como Zetti. Serão montadas 8 traves para realizar as atividades com até 250 participantes. As inscrições devem ser feitas anteriormente através do e-mail fechandoogol@imelc.com.br (enviar nome, RG, idade).

E na Praça Charles Miller mesmo, o Museu do Futebol promove partida uma partida de Pro Evolution Soccer com gamers como Jugol, Thiago Avaré, Maycon Douglas e Buzz, no sábado. Às 16h, será transmitida a final da Libertadores Flamengo X River Plate.

SERVIÇO
Virada Esportiva
Data: 23 e 24 de novembro
Local: Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho – Praça Charles Miller, Pacaembu – São Paulo
Horário: 10h às 18h
Gratuito

Website: https://www.prefeitura.sp.gov.br/viradaesportiva/

Fonte: ABC Noticia News

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Virada Esportiva: estádio do Pacaembu recebe dois dias de atividades esportivas

Aula do UFC, jogo de futebol feminino da Nike, treinamento de goleiros e pouso de wingsuit no sábado às 23hs, são algumas das atrações

Nos dias 23 e 24 de novembro, São Paulo recebe mais uma edição da Virada Esportiva, na Praça Charles Miller. A iniciativa da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, traz atividades esportivas para toda a família curtir o fim de semana gratuitamente. Todas as experimentações vão contar com profissionais treinados para atender pessoas com deficiência.

Nos dois dias a praça vai contar com uma área do UFC, com oficinas de lutas para todas as faixas etárias. O evento também conta com a participação do atleta Minotauro, campeão do UFC, que vai promover uma aula especial no tatame. Além disso, a arena também vai acontecer oficinas de Karatê e Kubodo, além do Desafio Sabato de Jiu-Jitsu, com a participação do Mestre Sabato.

No domingo, em parceria com o Consulado de Israel, uma oficina de Krav Maga – sistema de luta desenvolvido em Israel – ensina fundamentos do esporte para o público. Também nesse dia, uma parceria com o Consulado da Coreia do Sul, trará uma oficina de Taekwondo.

O StrongMan, esporte que traz demonstrações de força sobre-humana, também faz parte das atividades da Virada. Tombamento de carros, pneus, levantamento de bolas de concreto são algumas das práticas que impressionam todas as idades. O hexacampeão da modalidade, Marcos Mohai – o homem mais forte do Brasil – fará uma demonstração de força no evento e uma clínica especial com os participantes. Calistenia, um tipo de treinamento físico feito com movimentos acrobáticos e força, também terá uma oficina com os fundamentos do esporte.

No clima dos esportes diferentes, a Virada Esportiva promove uma atividade com uma pitadinha cultural. Em parceria com o Consulado da Rússia no Brasil, uma oficina de KettleBell (gyria, em russo) vai acontecer na praça. O esporte consiste no treino físico usando uma espécie de bola de ferro.

Uma estação Fitness e bodybuilding também faz a vez na Virada. Com a participação do atleta Felipe Franco, o espaço vai disponibilizar um circuito de para exercitar o corpo.

Os participantes podem se preparar para assistir ao Kvera Games de CrossFit, campeonato de CrossFit que vai contar com a participação de 1000 atletas. O evento será dentro do estádio do Pacaembu e também vai contar com uma oficina aberta ao público de prática de CrossFit.

No sábado, também terá a “Competição Cheerleading Virada Esportiva” com a presença de 12 equipes, com até 20 atletas que trazem o melhor da torcida para a Virada.
Uma parede de escalada chega no evento para desafiar a força, equilíbrio e resistência durante os dois dias de evento.

Pra fechar o primeiro dia de atividades, no sábado à noite, a Nike promove um jogo de futebol feminino no estádio do Pacaembu com a presença de atletas da modalidade. A iniciativa busca trazer a importância do esporte feminino para a população.

Ainda no Pacaembu, um dos pontos altos da Virada Esportiva será o voo de três atletas de wingsuit – macacão com asas usado por paraquedistas para voos de alta performance. Os atletas Flávio Jordão, Lucas de Zorzi e Rick Fragnani sairão de um helicóptero e pousarão na noite de sábado dentro do estádio do Pacaembu. As asas do macacão estarão iluminadas.

No domingo de manhã, um treinamento de goleiros dentro do Pacaembu, para todas as idades, vai contar com a participação de goleiros renomados como Zetti. Serão montadas 8 traves para realizar as atividades com até 250 participantes. As inscrições devem ser feitas anteriormente através do e-mail fechandoogol@imelc.com.br (enviar nome, RG, idade).

E na Praça Charles Miller mesmo, o Museu do Futebol promove partida uma partida de Pro Evolution Soccer com gamers como Jugol, Thiago Avaré, Maycon Douglas e Buzz, no sábado. Às 16h, será transmitida a final da Libertadores Flamengo X River Plate.

SERVIÇO
Virada Esportiva
Data: 23 e 24 de novembro
Local: Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho – Praça Charles Miller, Pacaembu – São Paulo
Horário: 10h às 18h
Gratuito

Website: https://www.prefeitura.sp.gov.br/viradaesportiva/

Fonte: Camaçari 24 Horas

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