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Perspectiva das mães na quarentena

Se você não recebeu duzias de audios “desesperados” de mães no começo da quarentena – “Meu Deus, gente, eu não sou professora”, lembra disso? – você faz parte de um grupo ínfimo de pessoas que não foram profundamente abaladas pela criançada dentro de casa. A escola faz um papel comunitário na educação da sociedade há séculos e quebrar abruptamente com esse vínculo tanto para as crianças como para os pais foi um baita choque e uma ruptura que mesmo os adeptos do homeschooling previram apenas uma parte do avalanche social que isso traria.

Separamos esses depoimentos para vocês que são pais não se sentirem sozinhos. E para vocês que não são, entenderem melhor o tamanho da mudança. Veja abaixo depoimentos de mães envolvidas no Arte e Cultura Barueri e seu balanço da quarentena.

 

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Ferramentas fáceis disponíveis para Terceiro Setor

Há ferramentas de gestão e profissionalização especificamente para Terceiro Setor, você sabia? Tanto em questão de conhecimento como em gestão, são várias as iniciativas que buscam facilitar a vida das entidades. 

 

Google for nonprofits

 

O Google oferece uma plataforma em que é possível usar Google Ads (Grants), GSuite, Meet e outras ferramentas que melhoram o desempenho do site de entidades do Terceiro Setor e o melhor: de graça! Para ter acesso a essas ferramentas, é preciso passar por um processo de seleção feito a partir da iniciativa TechSoup, disponível aqui.

 

https://www.google.com/nonprofits/

 

Escola Aberta do Terceiro Setor

 

A escola oferece cursos online e de forma gratuita e voltado para vários assuntos do universo do terceiro setor, como comunicação, captação de recursos, contabilidade, assuntos jurídicos, de gestão, entre outras áreas que podem ser mais efetivas e profissionalizadas dentro da sua organização.

 

https://ead.escolaaberta3setor.org.br/courses

 

Nossa Causa

 

O Nossa Causa é uma plataforma de conteúdo sobre Terceiro Setor que, mais do que falar sobre a área oferece também vários ebooks gratuitos e entrevistas com especialistas da área para discutir alguns assuntos que são muito comuns no mundo das organizações privadas com fins lucrativos, mas muito pouco nas de Terceiro Setor, como legislação, financeiro e entre outros.

 

https://nossacausa.com/sobre-nos/

 

Produtos Microsoft

 

Através também do TechSoup é possível que organizações sem fins lucrativos tenham acesso às ferramentas Microsoft como Office e Cloud mais barato! As ferramentas do Microsoft são as mais usadas no mundo em termos de informatização de informação ajudam na organização e dia a dia da entidade, de apresentações ao armazenamento de informações.

 

https://www.techsoupbrasil.org.br/directory/2?page=1&ctype=Individual

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Conteúdo: Qual é a perspectiva dos artistas na quarentena?

O que está acontecendo com o mundo das artes durante a quarentena? A realidade do artista nunca é fácil. Assim como outras áreas como eventos, esporte, entre outras, o profissional de artes que vive apenas das suas produções artísticas, trabalha por jobs, peças, eventos, enfim, de momentos de ganho e de estagnação de renda. Na quarentena, essa realidade fica ainda mais difícil levando em conta que ninguém pode sair de casa, e por isso, as oportunidades de fazer montar produções artísticas chega a quase zero.

Já falamos aqui sobre as incríveis iniciativas que têm surgido na internet e que acabam fomentando o trabalho dos artistas. Um exemplo disso são as lives de música, ou museus e galerias on-line que têm divulgado seus artistas. Mas a verdade é que nesse mar da internet, a arte fica afogada por um monte de outros conteúdos e os pequenos e médios artistas acabam ofuscados nesse mundaréu de opções.

E a gente quis saber: o que é que os artistas têm feito para se sobressair nesse momento? E como têm mantido suas rendas mesmo seu emprego?

Por isso mesmo recorremos aos professores do Arte e Cultura Barueri que, além de terem suas vocações de ensinar, também são artistas e têm contatos outros artistas e podem dar um panorama de como estão as coisas. Abaixo você confere o depoimento deles sobre a situação das artes:

 

 

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Qual a diferença entre empreendedorismo social e terceiro setor?

 

Você, como nós, pode já ter se deparado com a dificuldade de entender a diferença entre empreendedorismo social e terceiro setor. Tudo bem, dá pra entender que as duas coisas têm propostas que, muitas vezes, se relacionam com impacto social em algum nível, mas até onde vai as semelhanças e diferenças entre as duas coisas?

É importante lembrar que o Terceiro Setor é um formato de organização sem fins lucrativos. Dentro do Terceiro Setor estão várias organizações de direito público, fundações, cooperativas, organizações religiosas, associações, entre outras. Dentro dessa diversidade de organizações, saber o que as classifica como uma forma de empreendedorismo social é uma tarefa que não é tão fácil assim e por isso, decidimos recorrer a quem sabe do assunto para nos explicar melhor: afinal, Terceiro Setor e Empreendedorismo Social são a mesma coisa?

 

Nosso bate-papo com o prof. Dr. Mario Aquino Alves, professor de Administração Pública da FGV, aconteceu através da internet e você pode conferir essa conversa abaixo.

 

IMELC Parece que quando a gente fala de empreendedorismo social, as pessoas se referem a isso como um modelo de negócio, mas às vezes também parece com um valor, ou seja, quem empreende socialmente em qualquer modelo de negócio seria um empreendedor social. É isso?

Sim. O Terceiro Setor se refere a um formato organizacional com vários tipos de organização como fundações, cooperativas, ONGs, organizações de direito público, entre outras. Já empreendedorismo social é uma forma de empreender, que tem o objetivo de mudar o status quo, ou seja, você tem um problema social e quer mudar isso, e pode ser por meio de uma empresa, um negócio social. Ou até mesmo se está buscando isso dentro de um contexto sem fins lucrativos. As duas formas são empreendedorismo social.

Então, às vezes, as atividades de Terceiro Setor e empreendedorismo social são convergentes e às vezes, não. São conceitos paralelos que se relacionam, mas um não está dentro do outro.

 

IMELC O que é, então, empreendedorismo social?

Empreendedorismo Social é um forma de empreender direcionada a objetivos sociais e coletivos e tem similaridades com o empreendedorismo privado. Mas há particularidades como: ações inovadoras para o campo social; missão de solucionar questões locais da comunidade; e ele não acontece no vácuo, mas precisa de um ecossistema pra acontecer, sejam empresas, governo, comunidade local ou outras organizações de terceiro setor. A atividade empreendedora social pode acontecer em vários nichos, até dentro de governo. Por exemplo, durante a epidemia do coronavirus, um hospital público encontra uma solução de transformar garrafas pet em equipamento de proteção. Isso é uma atividade empreendedora social.

 

IMELC Quem são os empreendedores sociais?

Eles são pessoas que tem a missão de manter um valor social e a medida principal deles é o impacto social; eles identificam e buscam novas oportunidades; e estão sempre engajados no processo de inovação, adaptação e aprendizado. Além disso se preocupam muito com a transparência, com a demonstração de retorno social e econômico, fazem uso eficiente de recursos e atraem parcerias e colaborações. Tem um senso ético forte também.

 

IMELC Então, a contrapartida do empreendedorismo social seria sempre lucro + valor social?

Não necessariamente ter lucro. O que tá mais ligado ao empreendedorismo social é a inovação voltada a atingir e mudar uma realidade social. Em alguns casos pode ter um retorno lucrativo, nada impede. Aliás, é muito comum iniciativas que começam sem fins lucrativos e acabam migrando para uma forma de negócio social. Mas doação não é empreendedorismo social, não está ligado a buscar inovação para gerar impacto social. Por isso, pra falar de empreendedorismo social é preciso atentar pra natureza do que é feito e como é feito.

 

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Ao final do bate-papo, conversamos um pouco com o professor sobre a dificuldade de falar de conceitos e de trazer eles para a vida das pessoas, e como isso nos motiva a buscar sempre por pessoas que saibam mais do que a gente para compartilhar conhecimento. Falar sobre Terceiro Setor e Empreendedorismo Social muitas vezes é confuso porque dentro do Terceiro Setor existem muitas organizações que promovem impacto social atrelado à inovação através de novos produtos ou serviços que reverta em bem para a comunidade, e assim, está empreendendo socialmente. Mas não todas, e por isso não são todas as organizações de Terceiro Setor que são consideradas dentro do espectro do empreendedorismo social. Já o Empreendedorismo Social é uma forma de empreender que pode acontecer dentro do terceiro setor ou da iniciativa privada – nos chamados negócios sociais, por exemplo – e por isso, não depende das organizações de terceiro setor para acontecer.

 

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Por Prof. Karen Sonsimm – Conheça o trabalho realizado na Oficina de Zumba

Que a Zumba é uma das atividades físicas mais procuradas entre a maioria das pessoas atualmente, isso já é um fato confirmado.  Mas o que poucas pessoas sabem é que os benefícios dessa atividade vão muito além da sua eficácia na queima de calorias.

A combinação de ginástica e dança melhora o condicionamento físico, a coordenação motora e a frequência cardiorrespiratória. Auxilia na perda de peso e também no raciocínio. Estimula a musicalidade e a consciência corporal promovendo um melhor domínio sobre o corpo.

A princípio, o papel de um instrutor de Zumba em aula padrão é guiar seus alunos sem que esse trabalho exija dele nenhuma comunicação verbal ou contato físico durante a aula. Utilizando-se de expressões faciais e corporais combinadas a uma sequencia de movimentos de fácil memorização que são apresentados, mas não ensinados. Dessa forma, o objetivo é que os alunos copiem o instrutor e se exercitem enquanto dançam.

Contudo, para a realização de uma aula com qualidade e totalmente democrática é preciso ser mais do que um instrutor nessa realizadora tarefa. É preciso um olhar mais profundo para as expectativas, os objetivos, as necessidades e os desafios encarados por cada aluno individualmente. Dessa forma a aula oferecerá não apenas uma atividade de lazer temporário, mas sim, uma mudança definitiva no hábito de vida dos alunos.

O meu desafio como professora de dança é antes de tudo buscar uma compreensão maior sobre o sentimento de cada aluno para que a aula alcance não apenas as expectativas gerais, mas principalmente para que cada um deles sinta-se inserido e parte importante na aula.

Todo meu trabalho artístico e técnico é combinado a uma metodologia personalizada para diferentes perfis de alunos, atendendo objetivos diversos.

 

Uma das maiores características dos alunos que iniciam na oficina de Zumba é a introspecção, a insegurança e uma grande resistência a realizar qualquer atividade que os possa constranger publicamente.  Dessa forma, para a maioria, alcançar seu objetivo, seja ele qual for, se torna um desafio muito grande, já que eles são atraídos pelo desejo de desistir antes mesmo de começar. Partindo desse principio, para que a aula funcione é necessário que o professor seja extremamente motivador e trabalhe cada aluno primeiramente em seu aspecto emocional.

 

Para elaboração da aula é essencial à criação imediata de um canal direto de comunicação com os alunos para que eles possam colocar suas dificuldades, suas expectativas e para que haja uma aproximação maior entre nós. Possibilitando assim, uma analise melhor do perfil de cada um deles.

A utilização de atividades diferenciadas, que os tirem de sua zona de conforto, como por exemplo, brincadeiras de rua, dinâmicas dançantes em grupos, a troca de posicionamento do aluno a cada aula e também a utilização de temas comemorativos com trajes característicos e decoração de ambiente, são técnicas que utilizo como ferramenta para proporcionar um ambiente descontraído e promover total interação entre os alunos. Essas atividades os tornam mais confiantes e sociáveis.

Outra ferramenta importante é a inclusão de coreografias de dança com os alunos em pares mantendo contato visual e físico, como mãos dadas, por exemplo. Esse contato, embora sutil, aumenta o vínculo entre os alunos e como já foi cientificamente comprovado, eleva também a sensação de bem estar entre eles.  Por fim, incentivar que os alunos cantem, gritem e batam palmas durante as musicas, eleva o astral deles e das aulas.

Entender, respeitar e motivar cada um dos alunos indiscriminadamente são princípios que carrego e que tornam meu trabalho muito mais significativo do que simplesmente aplicar coreografias e esperar que todo o resto aconteça sozinho.

 

É gratificante para um professor ver as pessoas iniciando a aula na busca por uma atividade física e saindo todos os dias, estimulados a um estilo de vida mais saudável, com relações afetivas melhores, com uma autoestima mais elevada, bem praticando respeito e cordialidade ao próximo. Enfim, pessoas transformadas.

 

Em tempos de quarentena, onde nossa interação é totalmente virtual tenho mantido contato constante com os alunos não apenas na pratica das atividades, mas também de forma informal e afetiva. Buscando sempre incentiva-los a manter a positividade em primeiro lugar.

Para a realização das aulas tenho buscado formas criativas de manter o interesse deles, incentivando-os através de aulas voltadas para toda família com coreografias retrô, infantis e juvenis. Além disso, toda semana deixo que cada um deles escolha um tema para as aulas, bem como musicas e coreografias.

Realizo toda semana uma aula ao vivo com horário fixo no programa CULTURA NO COTIDIANO no canal CULTURA BARUERI OFICIAL, disponibilizado pela Secretaria de Cultura de Barueri.

Esse trabalho tem possibilitado a interação dos alunos durante a aula e os motivado a manterem uma disciplina. A cada nova aula, os alunos enviam vídeos não apenas colocando em pratica o que aprenderam, mas também mostrando suas relações em família.

Seja nas aulas presenciais ou nas aulas virtuais, o objetivo das aulas de Zumba é levar bem estar físico e emocional as pessoas individualmente e também promover uma mudança comportamental coletiva em prol de uma sociedade melhor.

Texto arte Paulinha

Conheça o trabalho realizado nas oficinas de Mangá, Caricatura, Desenho e Pintura

No momento, estamos passando por esse período de quarentena, a arte e a cultura tem papel essencial. Pois proporcionam prazer através de atividades saudáveis. Isso nos auxilia fisicamente, socialmente e emocionalmente.

 Por Prof. Ana Paula de Oliveira Corrêa

A oficina não consiste somente no aprendizado e na aplicação de diversas técnicas das Artes Visuais. Mas possibilita ao aluno refletir sobre sua importância na sociedade, sua identidade artística, além da conscientização e valorização da Arte. Isso faz com que o aluno possa refletir sobre sua identidade, como individuo pensante e atuante da sociedade. Individuo esse que pode interferir, interagir, comunicar-se com o mundo através de novas linguagens. E a arte nos proporciona esse leque gigantesco de opções.

Uma infinita Investigação conceitual e plástica caminhando de mãos dadas.

“Sou uma eterna aprendiz”

Meu desafio como professora é transferir a arte em forma de linguagem. Pesquiso novas linguagens, novos materiais, novas possibilidades. Além disso, insiro tecnologias e ferramentas que fazem parte da rotina e realidade dos alunos. Exemplo transformar um estudo de movimentos (desenho) em uma animação. Digitalizar um desenho feito em aula. Fotografar seu entorno. Tudo isso com o próprio celular. Utilização de materiais alternativos inusitados como: pintura com café, beterraba entre outros. Estudos e experimentações que desenvolvo há anos transformados em metodologias de aula.

Arte é linguagem, portanto através dela podemos nos expressar, comunicar, refletir, provocar, poetizar, problematizar e buscar soluções. Seja de forma bem humorada ou crítica. Podemos exprimir nossos sentimentos colocá-los para fora sejam eles bons ou ruins.

No momento, estamos passando por esse período de quarentena, a arte e a cultura tem papel essencial. Pois proporcionam prazer através de atividades saudáveis. Isso nos auxilia fisicamente, socialmente e emocionalmente.

“Mente sã… Corpo são.”

Pretendo manter meus alunos próximos, mesmo à distância. Estamos sempre em contato, sempre conectados. A Secretaria de Cultura e Turismo de Barueri nos proporcionou a “Cultura no Cotidiano” através de vídeo aulas aplico atividades, exercícios e dicas arte. Dessa forma posso acompanhá-los durante o processo. Deixo também desafios semanais, que instigam ainda mais o gosto pelo fazer (colocar em prática tudo o que aprenderam), estimula à criatividade, melhora a autoestima, entre outros. Recebo vários áudios carinhosos, vídeos e centenas de fotos de tudo que estão produzindo semanalmente. Eu publico todos os desenhos e atividades nas redes sociais e  envio para o projeto Arte e Cultura todo esse material.Os alunos sempre me surpreendem com sua criatividade e dedicação.

Objetivos Principais:

  • – Promover o desenvolvimento pessoal do aluno_ Isso faz com que o aluno possa refletir sobre sua Identidade, como individuo pensante e atuante da sociedade. Individuo esse que pode interferir, interagir e comunicar-se com o mundo através de novas linguagens;
  • – Contribuir para a formação da identidade cultural; (Primeiramente o aluno deve conhecer a si mesmo, conhecer seu entorno, dessa forma a identidade artística será consequência desse autoconhecimento e percepção e então fluirá naturalmente)
  • – Aperfeiçoar os conhecimentos estéticos dos alunos;

– Incentivar o interesse dos alunos e familiares pela arte.

  • Criar formas artísticas por meio de poéticas pessoais.

Analisar, refletir, respeitar e preservar as diversas manifestações da arte – em suas múltiplas linguagens – utilizadas por diferentes grupos sociais e étnicos_ Historia da arte, gêneros, obras e artistas_ Conhecê-los  e apreciá-los.

Todas as idades, ideias e todos os ideais

É muito importante conhecer o aluno e entender o que ele busca através da oficina. Atendo alunos de todas as idades, alunos que buscam arte por diversos motivos: Existem aqueles que buscam diversão, outros buscam arte como forma de terapia, outros querem transforma-la em profissão. A mesma aula, aplicada com a mesma metodologia terá impactos e resultados diferentes em cada aluno. E eu tenho plena consciência da minha responsabilidade, por isso levo meu trabalho tão a sério.

Arte é Educação e Diversão: A Arte é fundamental para o desenvolvimento de toda criança_ auxilia na coordenação, concentração, criatividade, melhora o raciocínio, desempenho escolar, autoestima, entre outros benefícios.

Arte é Terapia (maior procura entre adolescentes, jovens e idosos): Auxilia pessoas com quadros de depressão, ansiedade, transtornos ou portadores de deficiência física ou mental _Importância de se expressar sentimentos reprimidos transformando-os em inspiração.

Pequeno resumo do conteúdo e resultados das aulas que foram ao ar:

Vídeo aula de Fleep Book: Exercício de criatividade, estudo do movimento, de forma lúdica. Ótimos resultados alguns alunos fizeram pequenas animações a partir da ideia da atividade;

Vídeo Aula_ Pintura com café: Utilizar materiais alternativos inusitados, estimular a criatividade, mostrar que não é necessário ter o material mais sofisticado para se fazer uma obra de arte. Ótimos resultados, os alunos me surpreenderam coma criatividade e participação;

Vídeo aula _Estrutura de animais: Construção de animais através de uma estrutura com formas geométricas, linhas, esboço e arte final. Melhora coordenação, planejamento, traço e finalização do desenho.

Vídeo aula _Paisagens com cores quentes e frias: Criar de lindas paisagens, cenários e transmitir através das cores a sensação de frio ou calor. Exercício de degradê (mudança gradativa entre as cores).

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A arte penetra tudo e até teatro já ganha força fora dos palcos

Bônus: contém dicas!

Quantos posts já fizemos sobre dicas de arte e cultura durante a quarentena, posts de profs nossos que têm proposto atividades em casa, efeitos do isolamento, entre outros que nem sabemos mais. Assim como vários veículos de comunicação, o começo da quarentena veio com uma preocupação pra nós: “o que vai ser da arte sem o encontro, o mundo exterior, a presença humana?”. Meus amigos, por sorte estávamos bem errados. Sabe por quê? Porque a arte penetra tudo! E estamos aqui pra provar.

Walter Benjamin, teórico da imagem, escreveu uma vez em sua tese A obra de arte na era da reprodutibilidade técnica, o seguinte: “A esfera da autenticidade, como um todo, escapa à reprodutibilidade técnica, e não apenas à técnica”. Basicamente o que ele disse é que não dá pra ter autenticidade reproduzindo obras de arte em imagens, em vídeo (na época era só cinema), etc, porque isso acaba com a aura sagrada da obra de arte. A questão aqui não é discutir se ele está certo ou errado porque uma coisa é certa: qualquer experiência artística presencial é diferente da vista na internet. Agora, imagine como estaria Benjamin durante a quarentena, em que, bem ou mal, só temos a “reprodutibilidade técnica” para nos conectar à arte?

Pois é. Se algum dia fomos preciosistas com o encontro para dar valor à experiência artística – que, convenhamos, é bem mais gostosa e agregadora – nesse momento não temos nada além da tela para nos levar às pinceladas de Tarsila, aos movimentos de Trisha Brown, à emoção da música ao vivo. E é nesse ambiente de reações abruptas da arte querendo escapar às quatro paredes que iniciativas como o Covid Art Museum (@covidartmuseum) nascem.

 

 

 

O “museu” é o primeiro criado pós-corona e foi idealizado por  Emma Calvo, Irene Llorca e José Guerrero, comunicadores de Barcelona que têm feito o trabalho de curadoria das obras vindas da pandemia. E veja lá, no instagram – a rede da estética, do belo, do gráfico, do mundo estéril/perfeito. É nesse ambiente que a arte nascida da doença e da iminência da morte ganha o território da beleza. Ah, as voltas que a terra plana dá.

E esse momento de quarentena também têm incentivado a tomada de espaços pouco explorados antes por algumas áreas da arte. Como é o caso do teatro. O teatro ainda é uma das artes menos adaptadas ao que Benjamin chamava de “era da reprodutibilidade técnica”. A principal via do teatro ainda é o palco e o público, unidos em uma dinâmica única e que sobrevive de uma e da outra. Mas até essa arte têm se adaptado e ganhado plataformas como o Youtube. É o caso da websérie “Home Office”, de Marília Toledo e Emílio Boechat, que também fazem a peça (suspensa durante a Covid-19) Silvio Santos Vem Aí. A série está disponível a partir do dia 1 de abril no Youtube.

Esse terreno não é totalmente novo e já fez sucesso com obras como The Walking dead (spin off no Youtube), a brasileira Latitudes (com Alice Braga), 3% (sim, era websérie antes) e uma das melhores Edgar Allan Poe’s Murder Mystery Dinner Party.

E você, o que acha das webséries? 

Bianca Rinaldi é Dora, apresentadora do “Em Casa” da TV Tupinambá!Estréia sexta feira! Clique no link da bio e se inscreva no canal!

Posted by Home Office – A Série on Wednesday, April 29, 2020