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Plano Nacional de Cultura

O Plano Nacional de Cultura (PNC) foi instituído por lei em 2010 e foi criado para assegurar o direito constitucional ao acesso à cultura, proteção do patrimônio e fomento. Seu principal objetivo é “orientar o desenvolvimento de programas, projetos e ações culturais que garantam a valorização, o reconhecimento, a promoção e a preservação da diversidade cultural existente no Brasil”, segundo a própria Secretaria Especial da Cultura.

O PNC é estritamente as diretrizes para serem cumpridas, mas os mecanismos para a ação efetiva em estados, municípios e Governo Federal é orientada pelo Sistema Nacional de Cultura.

Nesse plano foram estabelecidas 53 metas, tais como: política de valorização e proteção de conhecimento e expressões da cultura popular; aumento em 95% do emprego formal na área; desenvolvimento artístico na educação básica; entre outros que podem ser encontrados no site: pnc.cultura.gov.br

Esse PNC deve ser cumprido até 2 de dezembro 2020, mas um projeto de lei trâmita na Câmara dos Deputados foi submetido para estender a validade do plano atual para até 12 anos, para atender à dificuldade do cumprimento e também da pandemia da Covid-19.

Você sabia sobre a função do PNC?

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Relação mais humana com os clientes

Nos últimos anos se tornou mais cristalina a tendência do mundo dos negócios de estreitar relações com seus clientes através de uma abordagem mais humana e com propósito claro.

A pandemia reforçou ainda mais esse posicionamento e o compromisso dos negócios com a mudança do mundo. De acordo com a Associação Brasileira de Captação de Recursos, foram doados mais de R$ 6 bilhões em resposta à crise sanitária – a maioria por pessoas jurídicas – sendo mais de 500 mil doadores. No entanto, do valor total, aproximadamente R$ 5,5 bilhões foram doados nos primeiros três meses de pandemia. O que indica uma forte mobilização no começo e a perda de força no cenário atual (e ainda crítico).

Seja como for, o reflexo do impacto da pandemia na mobilização social é perceptível na publicidade, na comunicação, no reforço dos valores humanos das marcas e no fortalecimento das redes de proteção comunitárias através de fomento e incentivo. Isso demonstra o quanto a questão social está arraigada à nova experiência do consumidor, que não busca mais produtos, mas ideias que se comprometam com o desenvolvimento da sociedade.

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Sobrevivência Cultural durante a Pandemia

A pandemia afetou drasticamente a cultura, mas iniciativas foram tomadas para que esse cenário fosse menos pior. Veja como a cultura sobreviveu durante a pandemia:

– Da beira da extinção a queridinho do setor cultural, os drive-ins trouxeram de volta os shows, eventos, palestras, teatro, circo de forma presencial – cada um no seu quadrado, ou melhor, no seu carro.

– Museus do mundo inteiro passaram a oferecer seus acervos e exposições on-line. Tour 360º, visitas digitalmente guiadas, rodas de conversa, foram algumas das possibilidades para quem não pode ficar sem cultura.

– O teatro, cuja natureza da atividade depende de contato físico, foi adaptada dentro das casas dos atores, gerando bem cultural e receita para os profissionais da cultura.

– As lives foram, talvez, a ferramenta digital mais utilizada pela indústria da música, e o Brasil, foi o campeão mundial de audiência nas lives no Youtube, chegando a impressionantes 3,3 milhões de telespectadores simultâneos na apresentação de Marília Mendonça.

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E o setor público também teve participação nos esforços de fazer a cultura andar. Editais de projetos on-line foram abertos para festivais, mostras e eventos presenciais que não aconteceram presencialmente. Em junho, também foi aprovada a Lei Aldir Blanc (Lei 14.017/2020) que disponibilizou um auxílio emergencial para artistas e espaços culturais.

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Benefícios dos esportes eletrônicos: quais são?

É muito comum vermos a questão digital e tecnológica relacionadas a sinônimos negativos, futuros distópicos, falta de conexão humana, vícios. Mas a realidade, ainda bem, é um tanto menos assustadora do que isso e traz, inclusive, benefícios para as pessoas. E hoje vamos falar sobre isso no campo dos esportes eletrônicos.

Mentais e cognitivos

Os esportes e jogos eletrônicos, em excesso, podem sim causar problemas psicológicos e sociais em quem pratica por horas e horas sem parar. Mas os jogos também trazem benefícios mentais, como: 

Estimular a concentração – através da necessidade de pensar em estratégias e foco para atingir o objetivo, o jogador desenvolve também uma alta capacidade de concentração, de forma a conseguir manter a atenção no objetivo, mesmo estimulado por sons e imagens

Reduzir o estresse – sentar em uma cadeira e se concentrar em uma tela pode não parecer a forma mais ideal de reduzir o estresse, mas a sensação de bem-estar traz benefícios residuais para redução do estresse, como a sensação de prazer e satisfação pessoal. Lembrando que é importante tomar cuidado porque a alta exposição às telas – seja em redes sociais, televisão ou jogos, tem alto potencial de aumentar o estresse.

Auxiliar na tomada de decisão – frequentemente os jogos são associados a missões para serem cumpridas. Essa objetividade e obstáculos apresentados, conferem ao jogador não só a oportunidade como a obrigatoriedade de tomar decisões, fazer “sacrifícios” e buscar os menores riscos a serem tomados. 

Sociais

Você já deve ter visto filhos, sobrinhos, vizinhos gravando video de dança saída de um jogo, ou passando um tempo com os amigos on-line, jogando. As novas gerações, principalmente os mais jovens, têm incluído os jogos eletrônicos em suas rotinas e interações sociais com os amigos e essa prática traz alguns benefícios como:

Trabalho em equipe – já que vários jogos podem ser jogados em duplas ou entre mais jogadores, reforçando assim uma dimensão importante que acontece também nos esportes presenciais, criando um espírito colaborativo entre os jogadores.

 

Competição – o espírito competitivo auxilia na busca por superação de desafios, aprimoramento de estratégias e sensação de satisfação pessoal. O espírito competitivo também confere ao jogador um parâmetro de suas próprias capacidades, de forma que possam ser aperfeiçoadas para futuras missões.

Educacionais

Jogos nas escolas – Principalmente após a pandemia da Covid-19, os jogos passaram a ser usados como estratégia para adquirir a atenção dos alunos e transformar o momento de aprendizado em uma situação divertida, interativa e ainda mais atrativa para os alunos.

Oportunidades profissionais – Hoje, os esportes eletrônicos não são mais um hobbie e movimentam bilhões de dolares no mundo anualmente, superando inclusive, indústrias como a do cinema e da música. Dentro da indústria, jogadores, programadores, designers, editores são apenas algumas profissões que têm crescido ano a ano nas oportunidades de emprego na área.

 

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Não é exagero dizer que os Esportes Eletrônicos chegaram para ficar e que os benefícios são variados, principalmente nas novas gerações que já nascem conectadas e inseridas nesse contexto. Mas é sempre importante lembrar que todo benefícios apresentado não supera os resultados alcançados física e mentalmente pelas atividades físicas e pelas relações interpessoais.

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Por que incentivar a cultura?

Quem já ouviu falar sobre Frida Kahlo, Jane Austen, Van Gogh e Mozart pode ter alguma ideia de como a arte tem o poder de oferecer um escape produtivo e saudável de realidades, muitas vezes duras – que nesses exemplos, passam por doença, transtorno mental e machismo. Mas, é claro, não é pra isso que a arte serve e nem queremos que ela seja um paliativo para os problemas de ordem social ou pessoal. Mas a reflexão começa por entender que algumas das pessoas mais brilhantes das artes encontraram nela formas de falar sobre suas dores e de embelezar um mundo, por vezes, em ruínas.

Uma das formas mais comuns de se pensar em cultura, e agir em prol dela, é através da arte – seja dança, música, teatro ou outras formas. A cultura é uma dimensão que engloba muitas coisas: língua, modo de vida, culinária, história e muitas outras que fazem de nós, parte de um contexto social, e é através da arte que é possível se falar sobre cultura enquanto comportamento, enquanto impacto social, enquanto problema que permeia a sociedade como um todo. O que isso tudo quer dizer? Quer dizer que a arte tem um dos mais importantes resultados quando se trata de vida em sociedade: ela é a expressão do que cada pessoa, em sua individualidade sente, pensa, e é de indivíduo em indivíduo que a sociedade entrelaça sua trama de significados e símbolos.

É partindo das experiências pessoais que Van Gogh desenha seus girassois e é a sinceridade da sua arte que alcança o coração de tantos outros, e é carregada pela civilização pelos anos, se tornando inspiração para que várias novas gerações falem das suas dores em forma de artes plásticas. Van Gogh prova o quanto a arte parte do micro e impacta o macro em longo prazo, por exemplo. Mas então, quando falamos sobre a importância de  incentivar a cultura, estamos falando sobre criar os Van Goghs do amanhã? Sim, mas não principalmente. Estamos falando sobre oferecer às pessoas formas e incentivo de expressarem suas próprias ideias do mundo e suas experiências com ele. Estamos falando sobre ter comunidades que abraçam as artes que existem em todos nós e que isso seja uma linha invisível que conecta todo mundo aos sentimentos, às dores, aos pensamentos e linhas de raciocínio uns dos outros, a ponto de sermos construídos no campo da empatia. Estamos falando sobre permitir e encorajar que crianças, jovens e adultos, exercitem suas capacidades criativas para achar as melhores formas de entender as realidades que os cercam, e assim, reflitam sobre possíveis soluções. Estamos falando sobre oferecer válvula de escape para o estresse da vida cotidiana.

Falar de arte é falar de tudo que diz respeito à subjetividade do indivíduo consigo e com a coletividade de forma a ser uma manifestação dos tempos em que são feitas, produzindo sem querer, contribuição histórica para a sociedade enquanto os questionamentos e desafios de ordem pessoal vão sendo elaborados em produto. É através de Van Gogh que entendemos melhor que beleza mora na dor, que dor mata, que talento é uma celebração à capacidade de ser humano. Só para citar alguns.

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Arqueirismo: um dos esportes mais antigos do mundo

Usar arco e flecha é uma prática presente na humanidade desde a pré-História como ferramenta de caça e de guerra que posteriormente se tornou também um esporte. Estima-se que as primeiras evidências da função competitiva de tiro com arco remeta a 1500 AC, no Egito.  Já no século XIX, algumas associações começaram a se organizar em prol da modalidade. Nos Jogos Olímpicos de Paris, em 1900, Tiro com Arco foi incluído no rol da competição e seguiu até 1920, só retornando permanentemente em 1972. 

 

No Brasil, o arqueirismo ainda não é praticado por muitas pessoas e o país não tem tradição no esporte, mas sua trajetória por aqui não é curta. A modalidade foi introduzida no país durante os anos 50 e a primeira participação brasileira nas Olimpíadas foi em 1980, nos jogos de Moscou. Desde então, o Brasil tem se aplicado na modalidade que atrai praticantes mundialmente devido aos seus benefícios: “A aplicação do arco e flecha na prática esportiva, está tornando-se uma crescente tendência porque aumenta o convívio social e desportivo, propiciado por uma modalidade  que une as atuações físicas e mentais com a mesma importância, de forma disciplinada e empolgante, desenvolvendo não só a aptidão neuro-muscular, mas também o raciocínio lógico e intuitivo”, conta Reinaldo Augusto Nunes, coordenador de  Formação e Desenvolvimento Técnico da Confederação Brasileira de Tiro com Arco. Sua introdução no esporte aconteceu em 1987, com foco no lazer. Mas a paixão pelo esporte cresceu e se transformou em um objetivo competitivo – objetivo esse que durou de 1990 a 2004. Hoje, conta com uma jornada que soma, como técnico da Seleção Brasileira: 12 Mundiais, 2 Jogos Pan Americanos, 6 Jogos sul Americanos, 4 Campeonatos das Américas, e 24 Campeonatos Brasileiros – totalizando 903 torneios na carreira.

 

Para saber um pouco mais sobre suas experiências e como o esporte impacta aqui no Brasil, confira nossa conversa com Reinaldo Augusto abaixo:

IMELCQuais os benefícios claros da prática do Tiro com Arco?

Reinaldo – Os benefícios são os mais diversos, pois o arco e flecha é considerado como o verdadeiro esporte sem limites, devido à sua versatilidade e amplitude da idade de seus praticantes.  As qualidades requeridas no arco e flecha de alto nível, são as mais semelhantes e utilizadas no sucesso profissional e empresarial, pois se avaliarmos pelo aspecto da analogia, poderemos ver e identificar fatores diversos, tais como: concentração, postura, atitude, disciplina, técnica, equilíbrio, etc. Palavras-chave como: Arco, Flecha, Objetivo, Foco, Resultado, Precisão, Conquista, e Sucesso, são constantemente aliadas ou simbolizam imagens de: busca de objetivos, precisão, velocidade, silêncio, alcance de metas.  O objetivo é a superação de limites a ser alcançada pelo arqueiro, em que o arco e a flecha são a ligação entre o arqueiro e seu alvo.             

Outro aspecto significativo a ser observado é como a modalidade contribui no rendimento escolar para um aumento do poder de concentração, maior aptidão matemática e de raciocínio, desenvolvimento da acuidade perceptiva e visual, aprimoramento disciplinar e motivacional, além da competitividade desportiva; resultando, pois num melhor rendimento geral. [Além de tudo isso] O esporte apresenta também um senso de cordialidade muito grande. 

 

IMELCNós não somos um país com essa tradição esportiva aqui no Brasil. Qual o trabalho incentivá-lo para que mais pessoas pratiquem?

ReinaldoOs esforços da Conf. Brasileira e seus parceiros ( COB / CPB / CBC) bem como de seus filiados (Federações regionais), Clubes e Escolas, são mais centrados hoje na divulgação via eventos e implantação junto a escolas e centros de lazer, além de associações particulares, buscando criar uma cultura sobre o esporte, e consequentemente uma maior amplitude de divulgação em todos os meios.

 

IMELCEsse ano, as Olímpiadas de Tóquio foram adiadas e isso afeta não só o evento, mas o holofote sobre esportes que não são tão populares. Vocês sentem alguma diferença de interesse durante esses eventos? E como vocês avaliam a questão da visibilidade que o evento traz?

ReinaldoSem dúvida a Pandemia do Covid 19, foi uma tragédia de dimensões sem igual para a humanidade. Além da perda de vidas, e do caos socioeconômico, claro, o esporte de modo geral perde muito em espaço de mídia e divulgação, e nós como um esporte pequeno no pais – temos hoje cerca de 3200 arqueiros em aulas, treinos e competição; e um número estimado de cerca de 10000 praticantes em lazer –  dependemos muito da visibilidade oferecida por eventos de primeira grandeza que traz um público que descobre e inicia a pratica.

IMELCEsse é um esporte individual, mas certamente foi afetado pela pandemia. Como ficaram os treinos dos atletas e praticantes?

Reinaldo Do ponto de vista formativo, as aulas e metodologias alternativas foram altamente exploradas no sentido de uma aplicação teórica mais profunda, e de ações sobre a propriocepção e biodinâmica do próprio exercício. Notadamente a falta de ritmo competitivo afetou a todos no planeta, mas os protocolos de retomada e desenvolvimento também foram muito trabalhados, e acreditamos que em breve teremos recuperado muito do tempo perdido.

IMELCNesse retomada gradual, como as pessoas têm se comportado em relação a voltar a praticar presencialmente? 

ReinaldoA volta gradativa é um processo de aprendizado e cada caso é diferente de outro. O importante é realçar que o esporte do Tiro com Arco em todo o mundo se uniu com protocolos de segurança para que a volta seja a mais segura possível. Ainda temos um longo caminho a percorrer.

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Principais modalidades do e-Sports

Com o crescimento do e-Sports, diversas modalidades de jogos foram entrando no cenário e criando seus campeonatos. Battle Royale, FPS, Moba, Card Games, Jogos de Luta e Simuladores são as seis modalidades.

Battle Royale

Battle royale é uma modalidade nova no cenário competitivo do e-Sports. A jogabilidade consiste em sobrevivência, exploração e extração de recursos disponíveis no mapa. Vence o jogador (ou grupo) que conseguir se manter intacto até o final. A modalidade ganhou popularidade em 2017 com o lançamento do PlayerUnknown’s Battlegrounds e Fortnite. Atualmente, o Call of Duty Warzone e o Free Fire são os jogos que estão em alta.

Por se tratar de uma modalidade relativamente nova, os campeonatos estão começando a se desenvolver melhor nos últimos anos. Fortnite, por exemplo, só ganhou um circuito oficial em 2019. A Epic Games, desenvolvedora do jogo, confirmou que investirá US$ 100 milhões (cerca de R$ 370 milhões) em competições.

FPS

Frist person shooter, ou tiro em primeira pessoa, são os significados da sigla FPS. Essa modalidade é uma das mais tradicionais e conhecidas no cenário. Os jogos são focados na perspectiva de um protagonista, que tem como única referência visual explícita a sua arma de fogo. Há anos, os campeonatos de FPS movimentam muito o cenário competitivo com milhões de espectadores e diversos torneios online em plataformas de streaming e presenciais em arenas.

Counter Strike é o carro-chefe dessa modalidade, sendo uma vitrine com diversas competições e eventos globais. O jogo é o segundo que mais premiou na história dos eSports.

MOBA

Multiplayer Online Battle Arena, o significado de MOBA é um dos mais tradicionais e conhecidos no cenário do e-Sports, junto do FPS. Nesta modalidade, o jogador assume o controle de um personagem que, junto do seu time, tem a missão de derrubar a base adversária. A modalidade reúne elementos do RPG e estratégias em tempo real.

Essa modalidade movimenta milhões. O  mundial do jogo Dota 2, é desde 2014, o campeonato que mais distribuiu dinheiro ao final do calendário, foram US$ 172 milhões (aproximadamente R$ 637 milhões) em oito anos de presença no competitivo. O League of Legends vem em terceiro como o game que mais premiou na história das competições

Card Games

Das mesas físicas para o virtual, a modalidade manteve sua característica original. Conhecido como CCGs (Collectibles Card Games) ou jogos de cartas colecionáveis, o gênero mistura a montagem de baralhos (decks) e a execução de estratégicas.

A modalidade tem diversas temáticas que variam de elementos medievais a concepções futurísticas. Hearthstone, título mais famoso do segmento, se baseia na cultura de World of Warcraft.

Jogos de Luta

Modalidade focada nas artes marciais, dividido nas subcategorias 2D, 3D e times, nas quais se controla um ou mais personagens com o intuito de derrotar o adversário (ou grupo de inimigos) dentro de um determinado ringue e com tempo cronometrado.

Em 2018, o melhor atleta de eSports, eleito pelos jurados do Game Awards, foi Dominique “SonicFox” McLean, jogador de Street Fighter 5 e Dragon Ball FighterZ.

Simulador

Os simuladores são uma modalidade que tem como objetivo reproduzir as características dos esportes tradicionais que existem na vida real, como futebol, basquete, automobilismo, entre outros.

FIFA, simulador de futebol da EA Sports, foi o título mais prestigiado dos últimos anos. A franquia distribuiu cerca de US$ 2 milhões (cerca de R$ 7,3 milhões) ao final de cada temporada – o EA Sports Global Series. Os esportes americanos também contam com circuitos profissionais: NBA 2K (basquete) e Madden NFL (futebol americano) são os principais exemplos.

 

 

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As três aldeias indígenas que resistem em São Paulo

São Paulo, cidade onde a IMELC foi fundada, é certamente a cidade com maior miscigenação cultural da América Latina. E um reforçador dessa diversidade, é o fato de que por aqui ainda resistem três aldeias indígenas:  Guarani, no  Pico do Jaraguá; e Tenondé Porã e a Krukutu, que ficam em Parelheiros. Segundo dados do IBGE em 2010, São Paulo é o 4º cidade com maior população indígena do país, chegando a 12.977 pessoas.

Apesar dessas três aldeias que continuam dentro do perímetro da cidade, o número de indígenas que vivem na capital também se deve a outro fator: a migração. Em busca de oportunidades de emprego, educação, saúde e bem-estar, muitos deixaram seus povos para viver na cidade, principalmente durante as décadas de 1960 e 1970. No entanto, com essa migração para as cidades, não morreram os esforços da própria população indígena para preservação das culturas particulares das suas etnias. Quem sai da convivência social do povo de origem, não deve perder seu contato direto com sua cultura, e a maioria toma para si a responsabilidade de garantir a sobrevivência dos seus costumes, línguas, rituais e festas. 

 

É recente o olhar cultural (acadêmico e político) se voltar para os povos indígenas. A Constituição de 1988 reconhece e assume o dever da União de protegê-los e legitima seu modo de vida, cultura, costumes e terras tradicionalmente ocupadas. O trabalho de preservação histórica, social e cultural da vida dos povos indígenas do Brasil não tem sido uma tarefa fácil na arena de discussão das políticas culturais do país. E em menor escala, a cidade de São Paulo representa um universo de resistência das culturas indígenas e um recorte da situação no país. As três tribos da cidade, por exemplo, convivem com as demandas e realidades da capital – da necessidade de transporte e saúde de qualidade, até a preservação ambiental da mata atlântica (nativa da região) e especulação imobiliária, com uma particularidade que é comum a pequenos grupos étnicos: preconceito e racismo.

E falando assim, pode parecer muitas necessidades e muitos esforços para um grupo tão pequeno. Novamente, olhando para a cidade, são 12.977 pessoas – número infinitamente menor do que a população de todos os bairros de São Paulo e apenas 1% da população total, taxa que impressionantemente chega a 4ª maior do país. É aqui que a permanência das três tribos que sobrevivem na capital ganha um significado ressonante. Se acreditamos na valorização da cultura do Brasil, na preservação do modo de fazer e na incumbência de preservar a cultura dos povos como legado para a humanidade e para todas as gerações futuras, valorizar e garantir que a identidade delas permaneça, é um compromisso com o qual já compactuamos no momento que decidimos que cultura é importante e um direito de todos. 

 

E a nós cabe celebrar a cultura ancestral do Brasil e contribuir um pouquinho para que ela não morra, e para que a nossa cidade abrace seu ativo mais atraente: o fato de que todas as culturas (urbanas, indígenas, migrantes, imigrantes) fazem dela uma potência cultural evidente na América Latina.

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Corrida de Rua: esporte barato e quarentena

A gente sempre gosta de dar dicas por aqui, de esportes baratos e fáceis de serem praticados, para não deixar ninguém de fora. E quer esporte com menos exigências de equipamentos do que a corrida? Pois é, essa modalidade que ficou tão popular nos últimos anos com a explosão das corridas de rua, não necessita nada além de um tênis. E a facilidade de praticar não se traduz em poucas vantagens: correr traz benefícios muito importantes para a saúde mental e física. Já no curto prazo é possível sentir mudanças no humor, na regulação do apetite e até na diminuição da pressão arterial. Mas além desses, resistência muscular, melhora do sono, longevidade, aumento da capacidade cardiorrespiratória, diminuição dos níveis de estresse e emagrecimento são outras vantagens de colocar o corpo em alta velocidade.

Essa modalidade não é nova. Desde que o homem consegue ficar ereto, correr é uma vantagem do ser humano para gasto de energia e sobrevivência. Mas, a medida que o homem foi se estabelecendo em locais fixos e se tornando sedentário, a corrida se tornou uma opção de atividade física. E muito necessária. Segundo a OMS, cerca de 80% dos adolescentes do mundo não praticam atividades físicas de forma adequada para a idade, e no Brasil, mais de 62% da população acima de 15 anos não pratica nenhuma atividade física. Em momento de isolamento social, essa condição foi ainda mais afetada, levando, até mesmo as pessoas que praticam, a deixar os exercícios de lado. E um dos nichos esportivos que foi grandemente afetado, foi o das corridas em grupo (muitas vezes simplificadas como corridas de rua) – um tipo de corrida grupal que acontece pelas ruas da cidade, em parques ou circuitos especiais.

Foi pensando em como as corridas de rua foram afetadas por esse momento e como as experiências da sua carreira o fizeram chegar até aqui, que decidimos bater um papo com o Fabio Munarin, um parceiro que já realizou eventos de esporte e lazer com a IMELC. O Fábio abriu a sua própria empresa de corrida de rua, a PowerMove, depois de quase dez anos trabalhando em agência de promoção e gestão de corridas e eventos esportivos. Em sua carreira, Fábio coleciona ações esportivas como campeonatos de Jiu-Jitsu, Basquete, Futebol e até a maior corrida de obstáculos do Brasil.

Dá uma olhada no nosso papo com ele:

 

IMELC – Pra gente começar, nesse momento de pandemia, como você foi afetado – no seu trabalho e como se adaptou ao momento?

Fabio – A projeção de eventos para minha empresa e a produção de eventos… foi tudo cancelado. Precisei despedir funcionário e reduzir todos meus gastos, a última receita recebida foi em Fevereiro de 2020. Tivemos que adaptar a um padrão mais baixo de vida e criando novos produtos dentro do cenário atual. Então, eu procurei outras áreas de trabalho e estou realizando curso on-line.

IMELC – Como têm se mantido saudável e se exercitando?

Fábio – Nesta pandemia os 3 primeiros meses foi muito complicado, minha movimentação era mais correr atrás da minha filha, após o quarto mês comecei a treinar na varanda e caminhar na rua.

IMELC – Falando um pouco sobre sua carreira, como você entrou para o universo das corridas?

Fábio – Um dia recebi um convite de um amigo para trabalhar na agência onde ele trabalhava e essa empresa realizava várias corridas de rua. Fui na entrevista e comecei a trabalhar na mesma semana! Fiquei encantado em poder trabalhar de bermuda e camiseta. A liberdade, a pressão de entregar um evento em poucos dias, acabou sendo uma adrenalina viciante. Eu aprendi muitas coisas sobre como lidar com a pressão e coordenar muitas pessoas em eventos.

IMELC – Quais foram as principais dificuldades que você encontrou para abrir o seu negócio na área?

Fábio – A maior dificuldade em abrir uma empresa de eventos é ter um capital de giro alto e conseguir patrocinadores para os eventos. No Brasil as grandes empresas não apoiam as pequenas porque ficam receosas de vincular a marca a uma empresa com um portfólio pequeno de eventos realizados.

IMELC – Você costuma praticar corrida?

Fábio – Sim, 3 vezes na semana.

IMELC – O que você percebe de benefícios que a corrida traz para a vida das pessoas?

Fábio – Hoje em dia a corrida se tornou uma terapia para os praticantes, e fora que ajuda a manter a forma com um custo baixo – você precisa apenas de um tênis.

IMELC – Você também sempre trabalhou com campeonatos esportivos. Conta um pouco sobre a sua experiência com esse lado do esporte e quais os aprendizados que você teve?

Fábio – Sim! Realizei alguns campeonatos de Jiu-Jitsu, tutebool, Basquete, Crossfit, e cada modalidade tem uma peculiaridade. Mas meu aprendizado maior foi ao ter um produtor que eu confiava ao meu lado. Parece brincadeira, mas quando você trabalha com pessoas melhores que você, o aprendizado é sempre melhor.

IMELC – Qual a experiência mais legal que você já teve, seja no trabalho ou nas corridas?

Fábio – Em um evento no Rio de Janeiro, eu estava coordenando uma corrida e fui abordado por um atleta. Logo de início achei que seria uma reclamação ou um pedido de alguma coisa. Respondi: “Bom dia! Posso ajudar?” [ficando irritado]. A pessoa respondeu que queria parabenizar a todos pela corrida. O Brasileiro não tem o costume de elogiar ou agradecer as pessoas que trabalham nos eventos, simplesmente por ter comprado a inscrição se acham no direito de desrespeitar quem está trabalhando.

IMELC – Quais os valores da corrida que você percebe como sendo imprescindíveis para a vida?

Fábio – Sem dúvida nenhuma a superação!

IMELC – Qual seu principal objetivo na área?

Fábio – Ter uma empresa reconhecida no mercado!