Mutirão nos Bairros e Rua da Gente, neste sábado, no Parque São Rafael

Mais uma vez aSubprefeitura São Mateus será beneficiada pelo Mutirão nos Bairros, das 9h às 15h, já que foi a primeira a sediar esse evento, no dia 6 de abril, com atividades de proteção à saúde, atendimento social e zeladoria na praça e arredores. Pela quinta vez será instalada a Rua da Gente, das 9h às 18h, com brincadeiraspara crianças, apresentações musicais e artísticas, recreação e cultura, pipoca e algodão doce.
O Mutirão nos Bairros é uma realização da Prefeitura de São Paulo, nas 31 subprefeituras, que dão apoio e convidam parceiros locais para participar, com atividades como medição de pressão arterial e índice glicêmico (que detecta o diabetes), cadastramento para castração de animais, que é realizada nos dias seguintes, em local com condições adequadas, orientações de primeiros socorros, ginástica, dança, música, entre outros. A Prefeitura traz serviços como vagas de emprego pelo CATe – Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo, emissão de carteira de trabalho, renegociação de dívidas, apoio jurídico a grupos LGBT. Tanto os atendimentos do Mutirão nos Bairros como a participação no Rua da Gente são gratuitos.
Nesta semana, a Subprefeitura São Mateus realiza diversos serviços de zeladoria na praça Oswaldo Luiz da Silveira e imediações. Está roçando a grama, recolhendo lixo, removendo carros abandonados, pintando bancos, guias e postes, fazendo varrição e capina. Moradores são chamados a colaborar com a manutenção deste espaço limpo, sem jogar lixo ou entulho no chão. Nas proximidades existe o EcopontoCipoaba, na Rua Padre Luís de Siqueira, esquina com a Avenida Rodolfo Pirani, que recebe gratuitamente até um metro cúbico de entulho, móveis objetos velhos desmontados.
Ao criar o Mutirão nos Bairros, o prefeito Bruno Covas justificou que ”esta é uma forma de estar mais presente em todas as subprefeituras, ouvindo e atendendo a população”.
Serviço:
Mutirão nos Bairros
Praça Oswaldo Luiz da Silveira – Parque São Rafael
Sábado, dia 07 de dezembro
Das 9 às 15 horas
 
Rua da Gente
Praça Oswaldo Luiz da Silveira – Parque São Rafael
Sábado, dia 07 de dezembro
Das 9 às 18 horas
Fonte: Fato Paulista

Soverbol: Novo Esporte Tem Conquistado Adeptos No Brasil E No Mundo

Reconhecido oficialmente pela Comissão Nacional do Esporte, o Sorverbol foi criado em 2003 com o objetivo de inovar as aulas de educação física e incentivar mais jovens a praticarem exercícios físicos. Bola e cone na mão lembravam o formato de um sorvete, logo, o nome não poderia ser outro.
 
O educador físico, instrutor do Programa Rua da Gente e fundador da Confederação Brasileira de Sorvebol, Cláudio Gomes Mendes, conta como teve a ideia de desenvolver o esporte: ”Enquanto encerrava mais uma aula, na Escola Estadual Agnelo Correia Viana, em Belo Horizonte, fui surpreendido por um aluno que devolveu a bola num movimento de arremesso e acertou o cone invertido que eu segurava”, afirma o educador que, a partir desta cena, elaborou as regras e criou os equipamentos que dariam origem ao novo esporte.
 
O jogo deve ser praticado em uma quadra parecida com a de vôlei, entre adversários únicos (1×1), duplas (2×2) ou quartetos (4×4) e sem limite de idade. Cláudio destaca que o jogo é democrático e incluem deficientes e equipes mistas, desde que o número de participantes de cada lado seja equilibrado.
 
A bola deve ser lançada com o auxílio do cone por cima da rede, de modo que a equipe oponente não consiga capturar. O tempo é dividido entre dois sets, com no máximo 21 pontos. O objetivo do jogo é fazer a bola cair no campo adversário. Vence a equipe ou jogador individual que fizer 21 pontos.
 
Segundo a Confederação Brasileira de Sorvebol, o jogo também já possui representante e adeptos ao esporte em Miami, estado Flórida nos Estados Unidos. Além disso, as oficinas para aprender a jogar foram transformadas em um projeto aprovado pelo Ministério do Esporte e implantado em escolas de Belo Horizonte, alcançando 22 mil crianças e reunindo mais de 200 instituições para disputar o título de campeã do Sorvebol. ”Agora, o objetivo é consolidar o projeto em todas as instituições de ensino de São Paulo e contribuir para o desenvolvimento, socialização e inclusão educacional de jovens e adultos”, finaliza o professor Cláudio.
 
Sorvebol no Programa Rua da Gente
Quer entrar para esse time e jogar Sorvebol? O professor Cláudio e monitores do Programa Rua da Gente, promovido pela Prefeitura de São Paulo, disponibilizam os equipamentos e aulas de forma gratuita. Simples e objetivo, a dinâmica do jogo é de fácil compreensão para crianças, jovens e adultos. Toda a família pode participar e ter acesso a essa, e outras atividades gratuitas. Para saber mais sobre o Programa Rua da Gente e conferir a programação das aulas, acesse: www.ruadagente.com.br
Fonte: It life

Sorvebol: novo esporte tem conquistado adeptos no Brasil e no mundo

Reconhecido oficialmente pela Comissão Nacional do Esporte, o Sorverbol foi criado em 2003 com o objetivo de inovar as aulas de educação física e incentivar mais jovens a praticarem exercícios físicos. Bola e cone na mão lembravam o formato de um sorvete, logo, o nome não poderia ser outro.
 
O educador físico, instrutor do Programa Rua da Gente e fundador da Confederação Brasileira de Sorvebol, Cláudio Gomes Mendes, conta como teve a ideia de desenvolver o esporte: ”Enquanto encerrava mais uma aula, na Escola Estadual Agnelo Correia Viana, em Belo Horizonte, fui surpreendido por um aluno que devolveu a bola num movimento de arremesso e acertou o cone invertido que eu segurava”, afirma o educador que, a partir desta cena, elaborou as regras e criou os equipamentos que dariam origem ao novo esporte.
 
O jogo deve ser praticado em uma quadra parecida com a de vôlei, entre adversários únicos (1×1), duplas (2×2) ou quartetos (4×4) e sem limite de idade. Cláudio destaca que o jogo é democrático e incluem deficientes e equipes mistas, desde que o número de participantes de cada lado seja equilibrado.
 
A bola deve ser lançada com o auxílio do cone por cima da rede, de modo que a equipe oponente não consiga capturar. O tempo é dividido entre dois sets, com no máximo 21 pontos. O objetivo do jogo é fazer a bola cair no campo adversário. Vence a equipe ou jogador individual que fizer 21 pontos.
 
Segundo a Confederação Brasileira de Sorvebol, o jogo também já possui representante e adeptos ao esporte em Miami, estado Flórida nos Estados Unidos. Além disso, as oficinas para aprender a jogar foram transformadas em um projeto aprovado pelo Ministério do Esporte e implantado em escolas de Belo Horizonte, alcançando 22 mil crianças e reunindo mais de 200 instituições para disputar o título de campeã do Sorvebol. ”Agora, o objetivo é consolidar o projeto em todas as instituições de ensino de São Paulo e contribuir para o desenvolvimento, socialização e inclusão educacional de jovens e adultos”, finaliza o professor Cláudio.
Fonte: Poliesportivo
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Campeonato Brasileiro de Kettlebell: emoção e desafio

Sábado de manhã em uma espécie de pequeno galpão na zona oeste de São Paulo. O único movimento da rua: homens e mulheres suados tomando a calçada em meio a comprimentos, cervejas e música. Esse é o cenário que eu encontrei para o Campeonato Brasileiro de KettleBell que aconteceu no último sábado (29).

Mas não se engane pelo tamanho do evento. 99 atletas estavam ali com duas missões muito importantes (e muita garra pra chegar lá): fazer o maior número de levantamentos da “chaleira” em 10 minutos e chegar ao campeonato mundial que acontece na Espanha em 2020.

Dentro do espaço, quatro plataformas em frente a juízes atentos demarcavam a área de cada candidato, motivados por gritos de torcida e uma música que deixava a energia lá em cima. E quem vê o esforço exigido de cada participante sabe que não foi nada fácil. Um desses participantes é a Roberta Roos, que contou pra gente um pouco sobre isso: “o Kettlebell é um esporte que exige muito física e mentalmente e nos leva a vencer os nosso próprios limites… a gente se supera o tempo inteiro”.

Roberta foi uma das classificadas para o campeonato mundial, com uma marca de 118 repetições ao longo dos dez minutos. Ela foi uma das primeiras representantes do Brasil no campeonato mundial da Grécia, em 2017, ganhando a medalha de bronze. O outro representante, Christian Thier, ganhou medalha de prata. Desde então o esporte vem crescendo: “a gente tem visto a cada ano que essa sementinha plantada aqui no Brasil vem agregando entusiastas e atletas que querem participar desse esporte tão intenso”, diz.

 

E pra explicar pouco mais sobre a importância desse campeonato e como o esporte têm ganhado força no país, conversamos também com o Cláudio Novelli, presidente da Kettlebell Garage Brasil (KGB), a primeira organização focada em Kettlebell como esporte. Acompanhe a entrevista.

 

IMELC  – Como você se interessou pelo esporte?

Claudio Novelli – Através da prática de Systema (arte marcial russa), busquei entender como gestos aparentemente tão suaves eram capazes de transmitir tanta força. Socos e empurrões eram desferidos por pessoas comuns, porém com muita, muita potência mesmo e de forma suave.

Através do entendimento de como o corpo deveria se movimentar para obter tamanha eficiência, alguns mestres russos me recomendaram começar a levantar kettlebells, mas não somente em busca de boa forma física (fitness) e sim em busca de rendimento esportivo (competição).

O Kettlebell em si, a peça, é uma só, mas é a pessoa que decide qual finalidade dará no seu uso, seja fitness ou seja competição.

Kettlebell sport é competição.

 

IMELC – Falando um pouco do campeonato brasileiro, como funciona essa competição?

Claudio Novelli – As provas são de até 10min de levantamento de kettlebell de forma ininterrupta. Colocar o peso no chão significa fim de prova.

As provas podem ser feitas com um ou com dois kettlebells ao mesmo tempo. Quando se utiliza somente um único kettlebell em provas de 10min, o atleta só pode trocar o peso de mão uma única vez.

 

IMELC – Há quanto tempo rola esse campeonato?

Claudio Novelli – O Campeonato Brasileiro de Kettlebell Sport já é realizado desde 2014. Esta foi sua sexta edição, e contou com 99 atletas de dez Estados brasileiros.

 

IMELC – Quantos saem do Campeonato Brasileiro para o mundial?

Claudio Novelli – Foram 11 os atletas classificados para o Campeonato Mundial de Kettlebell Sport WKSF que acontecerá no mês de Junho em Aranjuéz, na Espanha.

Ainda há possibilidade de classificação de mais atletas para a Seleção Brasileira de Kettlebells Sport 2020 nos Campeonatos Estaduais que acontecerão até o mês de maio/2020 em São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, e Pernambuco.

 

IMELC – Quantas fases tem no campeonato?

Claudio Novelli – Não há fases classificatórias para participar do Campeonato Brasileiro, porém somente as cargas amadoras e elite são classificatórias para o mundial. As cargas de acesso e intermediárias são apenas participativas.

Cargas amadoras: 16kg para mulheres e 24kg para homens.

Cargas elite: 24kg para mulheres e 32kg para homens.

Para crianças, podem ser utilizadas cargas de 4 ou 6kg, assim como no caso de Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais.

IMELC – E para os homens (para ir para o campeonato mundial)?

Claudio Novelli – Homens se classificam com carga mínima de 24kg no amador ou veterano, e 32kg no elite. Como há levantamentos duplos, algumas modalidades requerem que sejam erguidos 2 x 24kg ou 2 x 32kg (um Kettlebell em cada braço).

 

IMELC  – Qual o papel da KGB nisso?

Claudio Novelli – A KGB é uma empresa que atua em várias frentes de divulgação e fomento ao esporte. Foi a primeira equipe a organizar-se no Kettlebell Sport.

O espaço da KGB na Vila Leopoldina, em São Paulo, sedia a Confederação Brasileira de Kettlebell Sport – CONBRAKS – onde aconteceu o campeonato brasileiro deste ano de 2019. Nesse espaço, é possível que qualquer pessoa treine de forma gratuita, conforme determinação estatutária da CONBRAKS.

 

IMELC  – E qual a relação cultural com o esporte?

A KGB tem parceria estreita com o Governo Russo através da Rossotrudnichestvo, agência russa de apoio à cultura, esportes e educação intercontinental.

Sendo o Kettlebell Sport de berço russo, chamado de Girevoy Sport (lê-se “guirevói”), os laços se estreitaram entre as entidades e a KGB já representou o Consulado Geral da Rússia na Virada Esportiva da Cidade de São Paulo 2019.

 

IMELC  – O que falta para o esporte se tornar um esporte olímpico?

Claudio Novelli –Há uma série de quesitos para que um esporte se torne olímpico, conforme regula a Carta Olímpica.

É necessário que uma grande quantidade de países tenha suas Confederações Nacionais institucionalizadas oficialmente e reconhecidas junto ao respectivo Comitê Olímpico Nacional.

No caso do Brasil, é necessário que o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) reconheça a CONBRAKS como entidade responsável para tratar de quaisquer assuntos relativos à candidatura olímpica do kettlebell sport.