WhatsApp Image 2020-08-25 at 16.35.18

Gustavo Robert – Música no Palco e expressão de fé

Já houve algumas vezes em que falamos sobre colaboradores da IMELC em atividades artísticas paralelas – sejam projetos pessoais, hobbies ou outros trabalhos artísticos – e nas quais eles se mostram além de um agente de suporte e ensino, mas também como protagonistas da sua própria arte. E hoje trazemos uma história assim!

O Gustavo é um colaborador da IMELC que está envolvido com o trabalho da entidade, de fomento às artes para crianças e jovens, só que de um jeito que não estamos acostumados a mostrar: no atendimento e na parte administrativa das atividades. Mas quem não conhece o jovem não pode imaginar a sua potência e talento em cima dos palcos. O Gustavo canta! E não é para pouca gente, não.

Nascido em Barueri, na região metropolitana de São Paulo, os primeiros passos no mundo da arte começou cedo. A presença da música era rotina na família paterna, formada por cantores e instrumentistas que exerciam seus talentos no contexto da fé. De família cristã com forte atuação na igreja, o jovem se lembra dos primeiros contatos com essa arte: “quando eu era pequeno meu pai tinha uma banda com os meus tios e uns amigos da igreja e eu lembro de ir no estúdio com ele e acompanhar o trabalho”, relembra com carinho.

Desde criança, Gustavo também foi mostrando sua vocação. Já no grupo de crianças, na igreja, começou a fazer os seus primeiros solos, “com muita vergonha” – diz com embaraço – mas sempre contando com a ajuda do pai que, com experiência e técnica, o ajudava a superar o desafio e vencer as dificuldades aos pouco. “Ele foi a minha maior inspiração, e eu queria mesmo cantar igual ele. Então eu fui pegando gosto e meu amor pela música nasceu de tudo isso”, explica o artista.

Apesar de já ter uma atuação na igreja do pai, acompanhar a mãe em outra igreja cristã também era uma prática frequente, e lá, a presença de músicos e cantores profissionais do mundo gospel, passou a chamar a atenção do jovem cantor, além de também viver experiências de fé importantes e transformadoras para seu desenvolvimento pessoal e espiritual nesse período.

Por ser muito tímido, não conversava muito com as pessoas por lá e nem falava sobre o seu talento. Mas foi um dia, em um encontro da igreja que foi convidado a participar, que as coisas mudaram. Durante uma canção, sua voz se destacou, e os outros passaram a notar sua habilidade. Pouco tempo depois, em um culto para muitos jovens, veio a primeira oportunidade quando, a líder do grupo na época, o chamou para subir ao palco: “Eu não sabia onde enfiar a cara. Fiquei muito nervoso e desafinei. Nossa, eu fiquei muito triste porque sempre gosto de dar o meu melhor. Todo mundo me apoiou, mas eu sabia que tinha dado gafe! [riso]”, conta em tom de divertimento.

As oportunidades de cantar em alguns cultos foram surgindo, e finalmente, de fazer uma audição para o Ministério de Louvor da igreja – denominação cristã que conta com grande número de membros, uma estrutura artística robusta e muitas conferências e eventos importantes para o exercício de fé da comunidade E, para Gustavo, a oportunidade de desenvolver seu talento também. Por nunca ter tido aulas de canto e ter pouco conhecimento de instrumentos, não foi fácil a adaptação e evolução para um contexto mais profissionalizado dentro da igreja, com a presença de grandes músicos e profissionais do ramo. “As oportunidades pra eu cantar mais foram aparecendo e foi aí que as coisas começaram a ficar mais sérias, porque eu tinha que dar o meu melhor… eu estava ao lado de profissionais e de grandes referências pra mim”, diz. Mas com o tempo e muito esforço, o talento foi se aperfeiçoando, e com isso, também a sua fé: “toda vez antes de cantar eu faço uma oração para que quando eu cantar, não seja algo pra mim, mas pra Deus, e que as pessoas sintam isso através do meu cantar. Isso sempre acontece e todo dia uma experiência nova”, completa.

Confira abaixo um pouco da sua rotina com a música e o impacto da pandemia na sua rotina musical como prática religiosa e paixão.

IMELC – Como é sua rotina de preparação vocal?

Gustavo – Eu costumo fazer inalação porque limpa um pouco [a passagem de ar]. Dependendo do que você come ou da temperatura, às vezes pode prejudicar na hora de cantar. Além disso eu faço exercícios de aquecimento antes, para não machucar as cordas vocais, e até exercícios para desaquecer quando termino.

IMELC – Qual sua ambição como cantor?

Gustavo – Não tenho muitas ambições. Quando eu estou cantando ou ouvindo música, eu me entrego muito, mas tento só viver um dia após o outro, deixar tudo nas mãos de Deus.

IMELC – Nesse momento de pandemia, as igrejas e todos os outros espaços de eventos, palestras e arte ficaram parados. Como foi esse momento pra você?

Gustavo – No começo estava tudo muito parado, mas depois, todo mundo de máscara, com medidor de temperatura e álcool em gel. Só a banda, pessoal da mídia e os pastores indo. Nesse período, eu estudei bastante pra aperfeiçoar meus pontos fracos. Esse foi um momento de aprendizado e que, acabou sendo bom.

IMELC – Como ficou a questão dos ensaios?

Gustavo – A gente ficou muito tempo sem ensaiar. Logo no começo, iam só dois cantores e o tecladista [para a transmissão on-line] e a gente só tinha 20 minutos para passar a música… tudo bem em cima. Voltamos os ensaios há pouquíssimo tempo. Mas os cultos continuam on-line.

 

IMELC – Você também trabalha, no dia a dia, com a arte e o impacto social dela. Como você percebe o papel da arte na vida das crianças, jovens e adultos no seu trabalho?

Gustavo – [A arte] é muito importante! Através da pintura, da música, da dança, as pessoas conseguem se expressar, e ela serve não só pra aprender, mas pra tudo – para a maturidade e crescimento. Ela traz amizades novas e ela traz alegria! Eu nunca vi uma criança fazendo aula de dança, circo ou pintando, que esteja triste. Elas estão sempre conversando, interagindo um com o outro. Eu costumava acompanhar algumas aulas e hoje quando as crianças me vêem na rua, vêm me perguntar: ‘tio, quando voltam as aulas?’ É muito legal ver que elas sentem saudade das aulas presenciais. O mais gratificante é ver o sorriso deles, porque significa que isso traz alegria pra eles e até pra família porque aproxima mais os pais dos filhos.

IMELC – O que a música significa pra você?

Gustavo – Música significa muito pra mim. É arte, é vida. Quando eu estou ouvindo, eu posso pensar mais, aflorar meus sentimentos, assim pra mim como pra todo mundo [risos]. Quando eu cantava uma vez por semana, eu ficava ansioso para a próxima semana, porque era uma sensação muito, muito boa mesmo.

 

 

 

 

Os-cinco-atletas-de-esports-mais-bem-pagos-do-mundo-ESL-estadio

O que é e-Sports?

Crédito da Imagem: Reprodução: ESL
Brasil tem a terceira maior audiência do mundo em e-Sports, atrás apenas da China e dos Estados Unidos.

Resumidamente, o e-Sports é a modalidade competitiva dos videogames. A origem das competições de games surgiram na mesma época que os fliperamas se popularizaram. Esses lugares eram palco das disputas entre os jogadores, e ganhava)quem fazia a maior pontuação em jogos como Spacewar (1962), Pac-Man (1980) e Donkey Kong (1981). A primeira competição foi em 1972, de Spacewar, na Universidade de Stanford, nos EUA.

Na Coreia do Sul, em 2000, nasceu a Associação Coreana dos eSports, que gerencia eventos, regulariza e organizar transmissões, incentivar o interesse pelos esportes eletrônicos da população asiática e realiza vistorias para avaliar as condições de trabalho dos jogadores profissionais.

Jogos como Counter Strike, LOL (League of Legends), Valorant, Fifa e Free Fire fazem com que diversos adoradores de games parem o que estão fazendo  para verem seus ídolos jogando.

Desde 2017, a emissora Sportv está colocando em sua programação a transmissão de alguns campeonatos. Outra emissora que está investindo na parte ‘’gamer’’ é o Esporte Interativo, que lançou em 2017 o programa EI Games.

Segundo um estudo da Newzoo, consultora do mercado de games, o e-Sports movimentou mundialmente US$ 1,1 bilhão (cerca de R$ 6 bilhões) em 2019 e deve se aproximar de US$ 1,5 bilhão (R$ 8,3 bilhões) neste ano.

Em uma matéria realizada pelo veículo, EL País, “A audiência dos Jogos Olímpicos tem caído em mercados importantes, como o dos Estados Unidos, sobretudo entre o público mais jovem. Os ‘esports’ poderiam ser um bom meio para se conectar com os jovens desconectados da televisão tradicional.”

O e-Sports apresenta sinais de que pode se tornar o esporte do futuro. A cada dia, a tecnologia está evoluindo e isso contribui para o crescimento e evolução dos games com mais acessibilidade, com melhores jogabilidades e com  jogos cada vez mais realistas.