Texto Livros gratuitos

#FiqueemCasa – E-books gratuitos disponíveis durante a quarentena!

Empresas como Companhia das Letras, Amazon a L&PM liberam livros para você se divertir e aprender durante o isolamento

“Ah, eu não tenho tempo de ler!”. Em tempos de quarentena, essa desculpa não cola mais, mas talvez esse seja o momento de colocar em dia aquela recorrente meta anual: ler mais. A pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, de 2016, revelou que o brasileiro lê, em média, apenas 2,43 livros por ano e a principal desculpa é aquela que falamos agora a pouco: 43% alegava falta de tempo.

 

Mas, a leitura não é só pra aprender e se divertir. Ela tem um efeito sobre o lado cognitivo, desenvolvendo áreas do cérebro que aprimoram o desenvolvimento linguístico, raciocínio e poder de síntese. Além disso, a leitura é importante para aumentar o repertório cultural, de vocabulário e até mesmo o pensamento crítico.

 

Foi pensando em oferecer um passatempo de qualidade e afastar um pouco a galera das redes sociais que algumas editoras e distribuidoras tiveram a ideia de disponibilizar alguns livros de graça. Dá uma olhada em algumas dessas iniciativas!

 

Companhia das Letras

 

Até 6 de abril, a editora vai disponibilizar livros gratuitos no Google Play ou na Amazon. Alguns dos títulos disponíveis são: “O jardim secreto”, de Frances Hodgson Burnett; “Memórias Póstumas de Brás Cubas; “A noite de espera”, de Milton Hatoum; entre outros. Para os links, acesse: https://bit.ly/33E2tqe

 

L&PM

 

A editora L&PM vai disponibilizar um livro gratuito por dia para baixar. Há vários e-books disponíveis também a preço baixo no site. Para saber qual o livro do dia, acesse o link: https://bit.ly/2WCuey

 

Amazon

 

A plataforma de e-commerce, Amazon, possui uma sessão de livros gratuitos no site! São livros de literatura brasileira e mundial, além de HQs e mangás, em versões português e inglês. Acesse para conhecer outros títulos: https://amzn.to/33E97Nr

 

E nós também queremos que você possa aprender, passar o tempo e se divertir com a leitura. Por isso, nós disponibilizamos um link com vários títulos que vão fazer você ficar ainda mais ligado na literatura. Para acessar aos livros, em PDF, acesse:

Baixe aqui

 

3386303

Representatividade feminina no terceiro setor

Falar sobre representatividade feminina em qualquer área de trabalho e a disparidade entre homens e mulheres em posições de liderança é um assunto que tem ganhado as pautas de redes sociais, veículos de comunicação e movimentos organizados e têm mostrado a necessidade ainda latente de falar sobre o assunto. Como um reflexo dessa realidade brasileira, o terceiro setor também apresenta seus desafios na área.

Segundo o censo Gife 2018, no montante total dos membros de conselhos deliberativos de organizações de terceiro setor, apenas 27% são mulheres. Apesar de esse número ter crescido 3 pontos percentuais de 2016 a 2018, ele ainda mostra uma dificuldade das mulheres em despontar no setor.

Como tentativa de equilibrar essa situação a partir do poder público e de sua função de equilíbrio das desigualdades, o projeto de lei 6203/19, em tramitação na Câmara dos deputados, exige que um terço das organizações sociais que atuem com o poder público tenham mulheres em seus conselhos de administração. A proposta é incentivar a paridade entre gêneros nas posições de liderança. Em contraponto, o terceiro setor tem o melhor índices de representação feminina no corpo de trabalho entre todos os setores: as mulheres correspondem à maioria dos colaboradores de base dessa área representando um total de 55%.

É vendo dados como esse que a IMELC tem entendido um pouco mais seu papel não só da porta pra fora, mas também da porta pra dentro. A organização social – voltada ao fomento do esporte, lazer e cultura como ferramenta de transformação social – nasceu em 2009 com o sonho de levar acesso e garantir o direito de todos ao lazer, conhecimento e práticas esportivas e culturais. Essa história começa do sonho de uma mulher que usou seu conhecimento e potencial para causar um impacto positivo na sociedade. Apesar de não ser algo proposital, a IMELC tem uma taxa de colaboradoras mulheres que bate os quase 60%. Assim como todas as corporações e setores, ainda estamos descobrindo os significados da palavra protagonismo e representatividade, mas o caminho segue sendo pavimentado.

Agora, todo esse contexto, ao invés de nos iluminar e nos dar um diagnóstico sobre o problema – apesar de o fazer em algum grau – levanta mais perguntas do que respostas. O que faz as mulheres mais interessantes para o terceiro setor do que para outros setores? E por que não nos cargos de liderança? Será que a cultura de trabalho no Brasil ainda assume que o lugar da empatia e não da “produtividade” (muito entre aspas) é da mulher?

É por isso que reforçamos a palavra impacto quando falamos da nossa missão. A palavra parece um artifício de publicidade e propaganda, mas não é. Quando entendemos que falar de impacto é falar, para além da nossa área de atuação, falar de mudança na cultura – no sentido antropológico da palavra – ou seja, costumes, forma de interpretar o coletivo, forma de interpretar o papel como cidadão, mudar a forma de enxergar o contexto social, a palavra impacto parece certeira.