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População indígena na cidade de São Paulo

São Paulo, cidade onde a IMELC foi fundada, é certamente a cidade com maior miscigenação cultural da América Latina. E um reforçador dessa diversidade, é o fato de que por aqui ainda resistem três aldeias indígenas: Guarani, no Pico do Jaraguá; e Tenondé Porã e a Krukutu, que ficam em Parelheiros. Segundo dados do IBGE em 2010, São Paulo é o 4º cidade com maior população indígena do país, chegando a 12.977 pessoas.

Apesar dessas três aldeias que continuam dentro dos perimêtros da cidade, o número de indígenas que vivem na capital também se deve a outro fator: a migração. Em busca de oportunidades de emprego, educação, saúde e bem-estar, muitos deixaram suas tribos para viver na cidade, principalmente durante as décadas de 1960 e 1970.

É sempre importante relembrar que as populações indígenas são diferentes, e possuem línguas, costumes, rituais e alimentação que se diferenciam umas das outras.

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Sobrevivência Cultural durante a Pandemia

A pandemia afetou drasticamente a cultura, mas iniciativas foram tomadas para que esse cenário fosse menos pior. Veja como a cultura sobreviveu durante a pandemia:

– Da beira da extinção a queridinho do setor cultural, os drive-ins trouxeram de volta os shows, eventos, palestras, teatro, circo de forma presencial – cada um no seu quadrado, ou melhor, no seu carro.

– Museus do mundo inteiro passaram a oferecer seus acervos e exposições on-line. Tour 360º, visitas digitalmente guiadas, rodas de conversa, foram algumas das possibilidades para quem não pode ficar sem cultura.

– O teatro, cuja natureza da atividade depende de contato físico, foi adaptada dentro das casas dos atores, gerando bem cultural e receita para os profissionais da cultura.

– As lives foram, talvez, a ferramenta digital mais utilizada pela indústria da música, e o Brasil, foi o campeão mundial de audiência nas lives no Youtube, chegando a impressionantes 3,3 milhões de telespectadores simultâneos na apresentação de Marília Mendonça.

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E o setor público também teve participação nos esforços de fazer a cultura andar. Editais de projetos on-line foram abertos para festivais, mostras e eventos presenciais que não aconteceram presencialmente. Em junho, também foi aprovada a Lei Aldir Blanc (Lei 14.017/2020) que disponibilizou um auxílio emergencial para artistas e espaços culturais.

planejamento 3 setor

Por dentro do Planejamento de uma entidade do 3 setor

Nós que trabalhamos com a gestão de programas e projetos de esporte e cultura sabemos o quanto é basilar o planejamento para executar bem qualquer projeto.
Assim como em todas as áreas da vida, o planejamento de um projeto é importante para evitar duas perdas irreparáveis: a perda de tempo e de recursos.
O planejamento é aquilo que nos dá o “norte”, um mapa de como chegar ao nosso principal objetivo: entregar cultura e arte para a população. E algumas etapas são essenciais nesse processo:

1- Definir o propósito essencial: por mais que a gente queira alcançar os céus, nem sempre é possível, então o primeiro passo no planejamento do projeto é pensar: “O que é o propósito essencial que vai fazer com que ele aconteça?”. E essa pergunta pode ser difícil de responder muitas vezes, mas o que precede ela é: “Qual a principal missão do projeto?”. Com essa resposta, fica muito mais fácil definir o que é essencial. Um exemplo simplório: a principal missão do projeto é oferecer acesso à atividades de esporte. Então é essencial providenciar opções esportivas, e de preferência que não sejam de fácil acesso, para que as pessoas de fato se beneficiem disso.

2- Olhando o essencial através do tempo e do recurso: Você pode ter muito claro qual o propósito essencial, mas não ter tempo suficiente ou recursos para executá-lo da forma que queria. Por isso, é importante ter duas lentes por onde se enxerga o essencial: tempo e recurso. Muitas vezes é mais útil ter mais tempo do que recursos abundantes, e vice versa. Então pense no seu projeto de forma objetiva e sempre pensando em como otimizar nesses dois pontos.

3- Manter todos no mesmo barco: Essa talvez seja a coisa mais difícil. Mas para um projeto ocorrer bem é importante que todos – TODOS – estejam no mesmo barco, seja quem planeja, quem pede o projeto ou quem o executa. Isso porque grande parte do tempo perdido, normalmente é desembaralhando mal entendido. Por isso, perca tempo – muito tempo, se necessário – colocando todo mundo no mesmo barco, esclarecendo os propósitos, as etapas, as tarefas e as hierarquias do projeto. Isso vai economizar muita da sua energia no futuro.

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