Uma das ruas mais jovens e culturalmente efervescentes da cidade, a Rua Augusta, é um dos grandes símbolos culturais de São Paulo e foi aberta ainda no século XIX, em 1891. Nos anos 50, a arquitetura prevalecente na região era a de prédios mistos (com comércio no térreo) e a explosão da cultura juvenil, que também buscava uma identidade mais transgressora e de ocupação do espaço público, fez com que a rua atraísse negócios e diversão focados no público mais jovem, como livrarias, cinemas, bares e lojas de roupas.
A rua passou por muitas transformações e, nos anos 70, parte dela ficou conhecida por criminalidade, prostituição e uso de drogas, mas no começo dos anos 2000, a especulação imobiliária e o retorno de negócios focados em público jovem de classe média, trouxe para o endereço, o “hype” necessário para transformá-lo em um polo de atração de artes e moda.
Em levantamento feito pela redação da Folha de S. Paulo, a Rua Augusta foi terrivelmente afetada pela quarentena e diversos estabelecimentos famosos do local fecharam as portas. Com a reabertura, a esperança de renascimento da Augusta segue forte em moradores, frequentadores e comércio local.